Samba de raiz une Bahia e São Paulo
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Uma ponte histórica entre hoje e o passado, em aspectos identificados em locais distintos onde o samba germinou será hipoteticamente construída pelo projeto Bambas na Barra Funda, sito à Rua Lavradio, 237, na localidade do Bananal, em São Paulo.
Ocorre que não é possível fragmentar o gênero musical de base africana reiventado na Bahia, daí a proteção ao legado dos ancestrais com a organização de exposições alcançar sambistas de todas as origens, inclusive entre os paulistas.
Como falar em samba sem a escola Diplomatas de Amaralina ou o trabalho desenvolvido no bairro do Tororó em Salvador com a revelação de artistas de referência?
Seja na Pauliceia ou na Boa Terra, a tática não falha quando se precisa mobilizar todos os recursos a fim de tirar do apagamento o protagonismo negro e a memória do samba, cuidando de preservar aspectos próprios da formação multicultural da Barra Funda.
Roda de samba não pode faltar, homenageando a Velha Guarda Musical do Camisa Verde e Branco, dando moral a grandes nomes do samba paulistano.
Exposição - A exposição ficará franqueada ao distinto público, convidando a maioria de nordestinos habitantes de São Paulo. Coincidentemente, a exposição seguirá até a data do aniversário de Salvador, 29 de março, oferecendo registros históricos de personalidades para a cena do samba no território preto, resgatando o legado dos afro-paulistas e afro baianos para a cultura de São Paulo.
Além da música, será oferecido um menu de comidas gostosas em parceria com a Cozinha Ocupação 9 de Julho.
Namir reconhecido
A Sala de Troféus do Núcleo de Apoio a Migrantes e Refugiados da Bahia (Namir) da Ufba precisa de ampliação para caber as taças de novas conquistas. Entre as mais recentes, está o reconhecimento do trabalho das campeãs de acolhimento: o Namir foi convidado pela Coordenação de Política Migratória do Departamento de Migrações da Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública para integrar a Rede Nacional de Cidades Acolhedoras, na condição de entidade consultiva. A professora Mariângela Nascimento, coordenadora do Namir, vai representar o núcleo na Rede Nacional de Cidade Acolhedorass.