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Por Da Redação

ACERVO DA COLUNA
Publicado Thursday, 18 de May de 2023 às 5:00 h | Autor:

Saúde mental tem dia de luta

Toda pessoa tem direito a um tratamento digno e a condições afetivas plenas

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Movimento antimanicomial é celebrado hoje
Movimento antimanicomial é celebrado hoje -

Toda pessoa tem direito a um tratamento digno e a condições afetivas plenas com o objetivo de recuperar-se de algum transtorno mental ou desequilíbrio capaz de prejudicar seu convívio social.

Esta é uma das premissas do movimento antimanicomial, em dia nacional a ser celebrado hoje, com audiência pública na Assembleia Legislativa da Bahia.

O tema do encontro, “Por uma sociedade sem manicômio”, vai direto ao ponto da questão, conforme será abordado pela professora do Instituto de Saúde Coletiva da Ufba, Mônica Nunes.

A audiência tem a participação do Conselho Estadual de Saúde, como um dos órgãos coordenadores, com apoio de grupos como Gerar e deputadas sensíveis ao problema da sanidade, como Fabíola Mansur.

A Associação Metamorfose Ambulante de Usuários e Familiares do Serviço de Saúde Mental (Amea), uma das entidades mais atuantes em defesa das pessoas em sofrimento psíquico também confirmou presença.

Os ativistas assumem o compromisso de denunciar e combater toda e qualquer violação de direitos humanos cometidas em hospitais psiquiátricos, devendo os infratores responderem sob as penas da lei.

O objetivo é avançar na reinserção social, familiar e comunitária de pacientes, com apoio de Centros de Atenção Psicossocial (Caps), residências terapêuticas (RTS) e serviços residenciais terapêuticos (SRTS).

O primeiro dia dedicado ao combate a métodos ultrapassados de tratamento, após a saída de autoridades desqualificadas para cuidar do tema, é também um motivo de comemoração para a cidadania consciente da vitória da resistência graças à organização do “Orgulho Louco”, uma forma de fortalecer a estima de quem padece com algum distúrbio.

“Teremos a mão firme do governo para que o preço chegue na bomba. O brasileiro tem que ser beneficiado por esse esforço (...) de criar uma política nacional de preços dos combustíveis justa com o povo”

Alexandre Silveira,ministro de Minas e Energia, sobre a nova política de preços anunciada pela Petrobrás

I Xirê da Defensoria

O I Xirê da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) acontece amanhã, 19 de maio, Dia Nacional e Estadual das Defensoras e Defensores, às 8h, no Centro de Convenções, em Salvador. Promovido pelo Núcleo de Equidade Racial da instituição o evento visa proporcionar um espaço de comunicação aberta, e construir uma Defensoria Pública mais forte com pessoas negras e para pessoas negras. Também se propõe a promover uma avaliação conjunta da agenda de enfrentamento ao racismo e aproximar tanto os integrantes negros(as) da classe que já estavam na instituição antes da política de cotas quanto os (as) que ingressaram depois.

Som dos atabaques ecoa na Aeronáutica

O som dos atabaques rum, rumpí e lé, instrumentos sagrados do candomblé, vai ecoar hoje, na Páscoa dos Militares, programada para o Centro de Convenções e Hospedagens da Aeronáutica, sediado em Ondina.

A celebração religiosa reúne autoridades militares, civis de religião de matriz africana, yalorixás (mães de santo), babalorixás (país de santo), ekedis, ogãs e integrantes da hierarquia de casas de candomblé de Salvador.

A organização a cargo da sexta Região Militar tem o apoio do comandante, o general de Divisa Marcelo Arantes Guedon, com a participação do capelão major Daniel Francisco de Souza e do primeiro tenente Vitor Hugo Guimarães Rezende.

– Em minhas pesquisas sobre a Páscoa dos militares, pude constatar que ela acontece desde 1920 mas a participação de iniciados do candomblé e da umbanda, além de simpatizantes, somente teve início em 2010, exatos 90 anos depois – afirmou mãe Antonieta D’Oxum, o elo com as Forças Armadas, conhecida pelo apelido de "cria", ao conquistar várias condecorações como resultado de seu ótimo relacionamento com os militares.

Segundo mãe Antonieta, do terreiro Ilê Axé Omim Odô (rio e mar), a oportunidade surgiu por meio da boa vontade dos sargentos Fernando Carneiro e “Espírito”, como é mais conhecido, ambos hoje na reserva.

O trabalho de integração seguiu com a participação dos sargentos militares PM Tata Eurico e Evilásio, além de tata Kevonda, de terreiro bantu, e pai Raimundo de Xangô, entre outros colaboradores do Exército, Marinha e Aeronáutica.

O relacionamento evoluiu para a criação do Núcleo de Estudos de Religião de Matriz Africana e Indígena (Neafro), contando com o serviço de assistência religiosa do Exército por meio das capelanias militares (Sarex).

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