Setembro Surdo destaca avanços
A comunidade de surdos da Bahia vem desenvolvendo a campanha Setembro Surdo, como forma de sensibilizar a chamada “sociedade dos ouvintes” para as demandas das pessoas com diferença auditiva.
O mês começou com a realização de eventos em ambiente digital, para celebrar as conquistas ao longo dos anos, com viés forte na educação e na política com objetivo de garantir os direitos de quem não escuta ou tem alguma dificuldade com a audição.
Também este mês de setembro registra o aniversário da lei autorizando a elaboração de um modelo de educação dirigido para a pessoa surda, um processo em curso iniciado em 1856, no Brasil.
– A comunidade surda aproveita estas datas marcantes para a história, como oportunidade de reflexão sobre o que vem acontecendo para viabilizar novos avanços considerando as políticas públicas e os direitos linguísticos como fundamentais para o melhor convívio – afirmou o professor de Língua Brasileira de Sinais (Libras), João Bispo.
Segundo o docente, entre 20 e 26 de setembro, será realizada uma Semana de Eventos, em formato virtual, relacionados à prática e à produção de conhecimento na área da comunicação e comportamento dos surdos.
Lembrando ser incorreto chamar uma pessoa surda de “deficiente auditiva” ou “surdo-mudo”, o professor João Bispo destaca ainda a importância do Dia do Intérprete, entre os quais o da Língua de Sinais, no dia 30.
Em outubro, antecipa o professor, o Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia (Ufba) promove um encontro em formato ainda a ser definido, sobre acessibilidade, com temáticas voltadas para literatura surda e Libras.
“Fake news faz parte da
nossa vida. Quem
nunca contou uma
mentirinha pra
namorada? (...) É quase
como um apelido. Se eu
colocar um apelido no
[Marcelo] Queiroga
agora e ele ficar
chateado, vai pegar”
Jair Bolsonaro, presidente, defendendo que as fake news circulem livremente sem qualquer regulação
Militares temporários
Foi prorrogado até esta sexta-feira o prazo de inscrição para o Processo Seletivo de Militares Temporários para a 6ª Região Militar do Exército. Trata-se da formação de um cadastro reserva para a contratação de 01 Oficial Técnico Temporário (Engenheiro Ambiental) e de 04 Sargentos Técnicos Temporários (03 Operadores de Motoniveladora e 01 Operador de Escavadeira Hidráulica), para serem empregados, primordialmente, na obra do Lote 6F da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), no interior da Bahia. A inscrição pode ser realizada presencialmente no 4° Batalhão de Engenharia de Construção (4º BEC), em Barreiras (BA), ou via Correios, conforme previsto no Edital do Processo Seletivo, disponível no endereço www.bit.ly/3kcvSSA.
ACB empossa membros
A Academia de Ciências da Bahia (ACB) realiza hoje às 18h, sessão solene de titulação e posse de nove novos acadêmicos. A cerimônia acontece virtualmente através do canal de Youtube da Academia - https://youtu.be/ZiRj2SC2XR4 - e será aberta pelo presidente da instituição, Jailson Bittencourt de Andrade. Caberá aos acadêmicos Dora Leal Rosa e Pedro Afonso de Paula Pereira fazer a apresentação dos novos membros. Em seguida, a acadêmica Zelinda Leão fará o discurso de saudação e a pesquisadora Inês Dourado discursará em nome dos novos acadêmicos, escolhidos pelo notório saber e por sua relevante atuação científica.
Novos negócios minerais
Lítio, ferro e louças sanitárias são os novos negócios envolvendo indústrias de transformação na área de extração de minérios na Bahia, a depender da evolução das conversas entre investidores e gestores da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM).
Empresários vinculados a um grande grupo baiano, cujo nome é mantido em sigilo, vêm sondando o mercado e buscando investidores para a criação de um complexo de produção das baterias de lítio.
Há reservas conhecidas do mineral em Vitória da Conquista, principal cidade do Sudoeste baiano, favorecendo a logística, o principal entrave para o desenvolvimento do setor, apesar do potencial verificado em território baiano.
Próximo a Conquista, no município de Jequié, a CBPM tem trabalhado para viabilizar o desenvolvimento de um núcleo de siderurgia de aço a partir do ferro gusa, sua principal matéria prima.
Já no sul do estado, o governo baiano projeta a atração de empresas visando um polo produtor de louças sanitárias para aproveitamento da argila na região, ideal na confecção de porcelanatos.