Setor produtivo quer debater ferrovia

As observações formuladas pela presidência da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) surtiram efeito no sentido de despertar as principais entidades do setor produtivo baiano para a questão da concessão da Ferrovia Centro Atlântica S/A.
O objetivo, afirmam os dirigentes, é atender à necessidade de aprimorar os estudos efetivados para a prorrogação do contrato, reivindicando, assim, a extensão do prazo para escutar as demandas da sociedade baiana até o dia 5 de abril.
As federações do Comércio, Bens e Serviços; das Indústrias do Estado da Bahia; e da Agricultura e Pecuária uniram-se para enviar um ofício único solicitando mais tempo para discussão do tema à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
O documento, assinado por Carlos Andrade, Ricardo Alban e Humberto Miranda, visa viabilizar maior possibilidade de debate, devido à relevância da via férrea para a logística, no transporte de minérios, frutas e outras riquezas extraídas e produzidas na Bahia.
A renovação da concessão passou a preocupar os dirigentes depois das dificuldades evidenciadas pelo atendimento considerado precário às necessidades de desenvolvimento do estado.
– As instituições pedem a prorrogação do prazo de consulta à sociedade, sobre a renovação da Concessão da Ferrovia Centro Atlântica S/A, de modo a compatibilizar as necessidades dos setores produtivos do estado da Bahia – afirmam os signatários.
O documento diretamente endereçado ao diretor-presidente da ANTT, Marcelo Vinaud Prado, revela a preocupação das principais lideranças da economia do estado, sem emitir juízo de valor sobre o desempenho da concessionária interessada em renovar a outorga.
“Se a intenção do
Palácio do Planalto é
me intimidar (...), serviu
antes para reforçar a
minha certeza de que
me manter distante do
governo federal é o
caminho certo a ser
trilhado, pelo bem do
Brasil”
ACM Neto, presidente do DEM, sobre a nomeação de João Roma, seu aliado, a um ministério de Bolsonaro
Desacordo entre gigantes
Estabelecimentos bancários e do comércio baianos não se entenderam em relação à escolha relacionada ao funcionamento de lojas e agências bancárias. Os 35 empresários lojistas, representados na Federação do Comércio, revelaram-se insatisfeitos com os feriados decretados nos bancos, durante o período do cancelado Carnaval. A insatisfação chegou a ponto de a entidade enviar um ofício à Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) manifestando seu desagrado, pois o fechamento das agências tem impacto direto no movimento do varejo. O presidente da Fecomércio-BA, Carlos de Souza Andrade, posicionou-se contrário ao fechamento, ao refutar a hipótese de redução de aglomerações, pois, com as folgas por conta do Carnaval, as pessoas tendem a promover encontros.
POUCAS & BOAS
Em Guanambi, a quase 700 km de Salvador, termina hoje a feira do Centro Público de Economia Solidária (Cesol) Sertão Produtivo, com variedade de produtos alimentícios como mel, rapadura, doces, geleias, licores, peças com trabalhos manuais, itens decorativos e artesanato. O evento, que teve início na quinta-feira, estará aberto até as 21h no espaço de convivência do Hiper Stella. Coordenado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Baiano (IDSB), o Cesol Sertão produtivo atende 128 empreendimentos de 20 municípios de todo o território, aumentando a renda de cerca de 1.500 famílias. A proposta do evento é oferecer preços justos com produtos que têm na essência os cuidados e a preservação da natureza.
Visitantes que estão procurando a Chapada Diamantina para os dias de Carnaval ainda não terão acesso ao Vale do Pati, um dos mais conhecidos roteiros de toda a região. Antes de ser liberado para os turistas vai acontecer uma visita técnica prevista para o final de fevereiro, quando as equipes das Vigilâncias Sanitárias vão avaliar as casas de apoio existentes ao longo do percurso, nos municípios de Mucugê e Andaraí. As negociações para reabertura do atrativo contam, além das vigilâncias sanitárias, com equipes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra o Parque Nacional da Chapada Diamantina e representantes dos moradores. Embora ainda não tenha uma data para a liberação da trilha, já está certo que haverá limitação de acesso, que será feito apenas com agendamento eletrônico.