Simpósio debate questão migrante
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O relacionamento entre “Democracia, Direitos Humanos e Migração” estará em debate, na condição de principal eixo temático de conferência promovida com apoio do Núcleo de Apoio aos Migrantes e Refugiados (Namir) da Ufba, no dia 28.
Programado para o Centro de Cultura Adonias Filho, em Itabuna, o encontro é uma iniciativa da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, em sociedade com as universidades estaduais Uesc e Ufsb.
Já estão confirmadas as presenças do ex-ministro Luiz Dulci; os secretários de Estado Davidson Magalhães (Trabalho, Emprego, Renda e Esporte) e José Carlos Trindade (Promoção Social e Combate a Pobreza); o prefeito Augusto Castro; a representante das Nações Unidas, Edjane Santana, o secretário de Desenvolvimento Social de Vitória da Conquista, Michael Farias, e a professora Mariângela Nascimento, coordenadora do Namir.
- É preciso pensar a democracia como espaço de direitos”, afirma Mariângela Nascimento, estudiosa de Hanna Arendt e dos efeitos da chamada “pós-modernidade”.
Para Mariângela, o encontro em Itabuna ajuda a reflexão sobre direitos humanos e mobilidade, tendo como valor maior a luta por justiça social.
Segundo a professora e pensadora, “o grande desafio da democracia contemporânea é combater a cultura individualista, na qual está ausente a figura do cidadão, substituída pela do consumidor/cliente, legitimado ao convívio pleno pelo acesso ao mercado de consumo”.
Ou seja, acrescenta a pesquisadora e ativista, “a democracia tem se realizado com a prática individualizada, a vida democrática torna-se a vida apolítica do consumidor sem responsabilidade ética com a coisa pública”.
Cinema no Piemonte
O prazer da fruição estética de um bom filme convida moradores de Santa Terezinha, no Piemonte da Chapada, para a sessão do dia 17, em nova promoção do Cineclube Mafuá, com o objetivo de despertar nos santa-teresinhenses, a vontade de debater a importância de valores como a paz, a fraternidade, o respeito às origens e a produção de conhecimento. A iniciativa pode ser interpretada como uma forma de reacender os equipamentos de fruição nas salas escuras, resistindo à escalada ainda em curso de substituição da sétima arte pela imposição dogmática de seitas pentecostais, produzindo um efeito culturalmente nefasto em todo o interior baiano.