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ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 23 de abril de 2017 às 12:43 h • Atualizada em 23/04/2017 às 16:44 | Autor: [email protected]

Produção mineral movimenta R$ 2,2 bi

A produção mineral baiana comercializada movimentou no ano passado R$ 2,2 bilhões, numa queda de 12,6% em relação a 2015 (R$ 2,5 bilhões). Os principais responsáveis por esta retração foram a suspensão das atividades do grupo Mirabela, no município de Itagibá, motivada pela baixa cotação do níquel no mercado internacional, e a inundação da mina de cobre da Caraíba Mineração em Jaguarari, o que obrigou a companhia a paralisar a produção. Também tiveram comercialização menor os agregados para a construção civil, cromo e bentonita. No sentido contrário, a receita com o ouro somou quase R$ 790 milhões (alta de 35%) e a de rochas ornamentais outros R$ 181 milhões (+54,16%). Os dados constam do Informativo Anual da Mineração Baiana de 2016, que acaba de ser lançado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). O documento revela que, ao longo de 2016, foram comercializados pelo estado 46 bens minerais, extraídos em 168 municípios por 378 produtores. A maior mineradora é a Jacobina Mineração, com 23% de participação, seguida pela Fazenda Brasileiro (14%), Ferbasa (8%) e a Magnesita (6%). De acordo com o relatório, a arrecadação da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral) caiu 17% no ano passado, totalizando R$ 32,9 milhões, e colocando a Bahia em sexto lugar neste ranking, atrás dos estados de Minas Gerais, Pará, Goiás, São Paulo e Mato Grosso do Sul. “Cinco municípios destacaram-se como os maiores geradores de CFEM: Jacobina, Brumado, Andorinha, Barrocas e Itagibá”, diz o informativo.

Documento vê cenário positivo para 2017

A balança comercial do setor mineral baiano registrou um déficit de US$ 178 milhões em 2016. As exportações somaram US$ 547 milhões e as importações outros US$ 725 milhões. Os principais produtos vendidos para o exterior no ano passado foram o ouro (47% do total), outros metais preciosos (19%) e magnesita (11%). Na outra ponta, o cobre dominou as compras, com quase 95% dos negócios. O documento da SDE traz em seu final uma perspectiva otimista para o setor mineral baiano em 2017, com a possível retomada da produção da mina de níquel da Mirabela, o aumento do consumo de vanádio e o início da produção de ouro no município de Santa Luz. “Para o segmento de gemas, as perspectivas apontam para que em 2017 a Bahia assuma a liderança nacional na produção de diamantes, quando a Lipari Mineração estará em sua plena capacidade de produção, o que aumentará em cerca de dez vezes o valor das exportações brasileiras dessa pedra preciosa”, afirma o documento, que aponta seis substâncias com grande potencial de exploração nos próximos anos no estado: grafita, rochas fosfatadas, terras raras, água mineral, rochas ornamentais, cerâmica vermelha e cerâmica branca.

Odebrecht pede desculpas

Esta etapa de tanta exposição negativa para a Odebrecht é dolorosa, mas necessária

O diretor-presidente da Odebrecht, Newton de Souza, encaminhou há poucos dias um comunicado aos coloboradores do grupo onde pede desculpas pelos "constrangimentos" que as delações dos 77 executivos e ex-executivos da companhia à força-tarefa da Operação Lava Jato estão causando. Ele disse que os depoimentos exibem não apenas as entranhas da empresa, mas expõem ainda um retrato inédito da atuação de governantes e políticos do país. Afirmou que a delação foi uma opção “consciente”, objetivando, dentre outras coisas, reconhecer erros, pedir desculpas, pagar pelos crimes cometidos, reconstruir a empresa em padrões de ética, integridade e transparência e contribuir para a construção de um Brasil melhor, em que as relações entre empresas privadas e o setor público ocorram sem corrupção. "Esta etapa de tanta exposição negativa para a Odebrecht é dolorosa, mas necessária. Nós precisávamos passar por isso. Seria impossível reconstruir a empresa que queremos para o futuro sem enfrentar a realidade de fatos ocorridos anteriormente e que só agora vocês e a sociedade passaram a conhecer", disse Souza. Ele salientou também que o presente da empresa já é "diferente" e destacou um novo modelo de governança, com maior número de conselheiros independentes. "Aprovamos uma Política de Conformidade mais abrangente e com o mesmo rigor de empresas de capital aberto. Nós todos, na Odebrecht, estamos comprometidos a combater e não tolerar a corrupção, qualquer que seja a sua forma", garantiu o executivo.

SuperGeeks chega a Salvador

A SuperGeeks – primeira escola de programação e robótica para crianças e adolescentes do Brasil – acaba de abrir a sua primeira unidade em Salvador. Localizada na Rua Amazonas, na Pituba, a unidade pretende fechar o primeiro semestre com pelo menos 150 alunos matriculados nos cursos regulares. O público alvo são jovens entre 7 e 16 anos interessados em programar de verdade e criar seus próprios games, aplicativos, robôs e sistemas. O investimento médio, semestral, é de R$ 1,3 mil, a depender do curso.

Expansão - A escola já tem planos de expansão para o estado. “Devido a ótima recepção dos pais e alunos que assistem as nossas aulas demonstrativas, o plano de expansão da SuperGeeks Salvador está sendo revisado e a empresa deverá, já nos próximos dois anos, abrir mais duas unidades em Salvador e ao menos outras duas nas principais cidades baianas do interior”, afirmou a empresa.

.O Gired (Grupo de Implantação do Processo de Distribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV) decidiu alterar o cronograma de implantação da TV digital em Salvador. Inicialmente, o desligamento do sinal analógico iria ocorrer no próximo dia 26 de julho. Agora ficou para o mês de setembro. Uma das razões para o adiamento é a dificuldade na produção de kits, composto por uma antena, um conversor do sinal analógico para o sistema digital e um controle remoto.

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