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Ações conscientizam população sobre economia circular
Conceito defende reuso e reciclagem dos produtos, aproveitando ao máximo a matéria-prima, evitando a extração desnecessária de mais recursos naturais e diminuindo impacto ambiental
Por Da Redação
O que você faz com os resíduos recicláveis que consome? Se a resposta foi descarta corretamente, entregando a um catador de recicláveis ou deixando em um ponto de coleta seletiva, você está contribuindo para a economia circular. Há muito tempo, pensamos a economia de forma linear: extração - produção - descarte. Com a escassez de recursos naturais e consequências dos impactos ambientais, percebemos que não há mais espaço para essa prática. Hoje a máxima é tudo se transforma.
Nessa linha, podemos imaginar no que a vasilha de margarina, o copo descartável ou embalagem de iogurte podem se tornar. Se descartados corretamente, o que seria "lixo" se transforma em matéria-prima para peças de eletrodomésticos, tampas para produtos de higiene pessoal e embalagens de shampoo, por exemplo. São inúmeras possibilidades a partir do reuso, remanufatura e reciclagem. A economia circular defende o aproveitamento ao máximo de cada matéria-prima, estendendo sua vida útil, evitando a extração desnecessária de mais recursos naturais e diminuindo o impacto negativo do consumo da sociedade.
A lógica é simples, mas manter essa roda girando em que todo resíduo reciclável retorna para a economia como matéria-prima depende da participação de toda sociedade, empresas, poder público, mas também da população individualmente. "Hoje quem faz a coleta seletiva são as cooperativas de reciclagem. A população joga tudo no lixo comum, sendo que poderia separar e entregar ao catador", lamenta Michele Almeida, que trabalha com reciclagem há 14 anos. "A sociedade poderia contribuir se engajando, colocando o resíduo seco separado do orgânico. Mas falta educação ambiental para que faça certo", pondera Edmundo Goés, presidente da Cooperativa de Trabalho dos Agentes Ecológicos do Paraguary (Cooperguary).
Ações de conscientização são essenciais nesse processo de mudança de hábito na sociedade. Esse é o objetivo do projeto Braskem recicla, desenvolvido pela Solos com patrocínio da Braskem, desde 2020 em Salvador. Durante a ação, são disseminadas informações sobre economia circular, explicando como descartar corretamente os resíduos, o que pode ser reciclado e a importância desse ato. "O primeiro passo para aproximar a população de práticas sustentáveis é demonstrar que atitudes simples podem substituir velhos hábitos, sem interferir na sua rotina, mas impactando de maneira positiva o planeta. Por isso, facilitar o acesso ao descarte responsável, compartilhar informação e descentralizar o conhecimento são ferramentas chaves para que a sustentabilidade deixe de ser um tema nichado e classista e passe a ser um comportamento de todos", pontua Saville Alves, fundadora da Solos, startup baiana que desenvolve soluções para reduzir o lixo nas cidades.

Além de promover a educação ambiental, o Braskem recicla também arrecada os resíduos recicláveis entregue pela população. Dessa forma, facilita o engajamento da sociedade nessa prática sustentável. Nas duas edições desse projeto, realizadas em 2020 e 2021, foram coletadas 13,5 toneladas de materiais recicláveis, impactando mais de 177 mil pessoas. Essa ação retornará em dezembro com a instalação de uma estação Braskem recicla, no bairro do Comércio com foco na conscientização de soteropolitanos e turistas que circulam por essa região.
Região Metropolitana de Salvador - Iniciativas de educação ambiental também são promovidas nos municípios de Camaçari e Candeias, onde os moradores são recompensados por atitudes sustentáveis. Isso ocorreu no mês de novembro na comunidade de Caboto, distrito de Candeias, durante o projeto Plastitroque, patrocinado pela Braskem, que estimulou os moradores a entregarem resíduos recicláveis em troca de itens de higiene e limpeza.
Já em Camaçari, foi instalada, em setembro, uma unidade da casa so+ma, a primeira na RMS. Com patrocínio da Braskem, o espaço atende cerca de 300 mil moradores que vivem na cidade, recebendo resíduos recicláveis, que são revertidos em pontos por meio do Programa so+ma vantagens e trocados por benefícios como cursos, produtos básicos como mantimentos e itens de higiene ou ainda doações para ONGs locais.
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