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Anvisa autoriza uso emergencial de 5º remédio contra Covid

Publicado quarta-feira, 08 de setembro de 2021 às 17:02 h | Atualizado em 08/09/2021, 17:05 | Autor: Da Redação
Anticorpo monoclonal de dose única, o sotrovimabe possui a proteína espicular S do SARS-CoV-2 como alvo | Foto: Reprodução | Fiocruz
Anticorpo monoclonal de dose única, o sotrovimabe possui a proteína espicular S do SARS-CoV-2 como alvo | Foto: Reprodução | Fiocruz -

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta quarta-feira, 8, o uso emergencial do quinto medicamento no tratamento contra a Covid-19. Trata-se do sotrovimabe, um anticorpo monoclonal, fabricado pela GlaxoSmithKline (GSK). O pedido de uso emergencial do remédio foi feito no dia 19 de julho.

Em março, a agência permitiu a utilização do antiviral remdesivir. Já em abril, foi liberado o uso emergencial do Regn-CoV2, coquetel com a combinação de casirivimabe e imdevimabe.

Em maio, a Anvisa autorizou o uso emergencial da associação dos anticorpos banlanivimabe e etesevimabe, medicamento produzido pela farmacêutica Eli Lilly. No mês passado, foi a vez do Regkirona (regdanvimabe).

Anticorpo monoclonal de dose única, o sotrovimabe possui a proteína espicular S do SARS-CoV-2 como alvo, prevenindo assim a entrada do vírus e a infecção de células humanas.

O tratamento deve começar assim que possível após o diagnóstico positivo para a doença, em até cinco dias depois dos primeiros sintomas. O uso do medicamento é indicado para adultos e crianças acima dos 12 anos (com peso mínimo de 40 kgs), que não precisem de suplementação de oxigênio; por outro lado não é recomendado para pacientes em estado grave.

O uso da droga é restrita a hospitais, sob prescrição médica, e sua venda é proibida ao comércio. A aplicação é intravenosa, com dose única restrita a 500 mg.

Há fatores de risco na utilização por pessoas de idade avançada com doença cardiovascular ou doença pulmonar crônica, diabetes mellitus tipo 1 ou tipo 2, doença renal crônica, doença hepática crônica ou pessoas em tratamento imunossupressor no momento.

Conforme a Anvisa, o uso em mulheres grávidas deve ser feito com cautela, uma vez que há dados limitados da utilização do sotrovimabe nesse grupo.

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