CORONAVÍRUS
Vacina bivalente contra Covid-19 é aplicada no sistema prisional
Estratégia contemplou mulheres custodiadas no Conjunto Penal Feminino Lemos de Brito
![O cronograma da vacinação se estenderá para todos os presídios da capital baiana ao longo da semana](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1220000/1200x720/Artigo-Destaque_01223803_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1220000%2FArtigo-Destaque_01223803_00.jpg%3Fxid%3D5761767%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1720252904&xid=5761767)
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), deu início a mais uma etapa da vacinação bivalente da Covid-19, nesta segunda-feira, 27. A estratégia contemplou mulheres custodiadas no Conjunto Penal Feminino Lemos de Brito, no bairro de Mata Escura, respeitando os mesmos critérios para aplicação da vacina, com o intervalo de 4 meses entre a última dose e a atual. Além deste grupo, os trabalhadores do sistema prisional também irão receber o imunizante, que oferece uma dupla proteção contra à doença, a cepa da Ômicron e suas variantes.
O cronograma da vacinação se estenderá para todos os presídios da capital baiana ao longo da semana.
A vacinação com a bivalente já contempla os idosos a partir de 60 anos, imunocomprometidos, quilombolas, as pessoas assistidas em instituições de longa permanência com 12 anos ou mais e os respectivos trabalhadores destes Centros de Acolhimento, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, pessoas com deficiência permanente e adolescentes de 12 a 17 anos sob medidas socioeducativas. A ampliação dos grupos prioritários ocorre de forma escalonada, conforme cronograma do Ministério da Saúde.
A vice-prefeita da capital e secretária da pasta, Ana Paula Matos, acompanhou a ação juntamente com a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, e do secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia, José Antônio Maia Gonçalves.
“A vacinação dos presidiários ainda permeia alguns debates porque muitos questionam a oferta do serviço para este público, levando em consideração as infrações cometidas. Entretanto, é preciso continuar tratando a saúde como um direito assistido à toda população, considerando a exposição à infecção e impacto da doença vivida pela situação de encarceramento”, afirmou Ana Paula Matos.
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