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CULTURA

A Grande Família - O Filme estréia hoje nos cinemas

Por Agencia Estado

25/01/2007 - 18:50 h

A família Silva tem o prego mais forte de seu alicerce no grande pai. Quando ele entorta, ela desmorona. Lineu, o chefe de família classe média que faz sucesso na TV há sete anos em uma série nascida para durar seis episódios, se pega no consultório de um médico prestes a abrir o envelope que traz o resultado de um exame. A mancha em seu pulmão pode ser um tumor maligno ou não. Se for, ele terá meses de vida. Se não for, tudo não passou de um susto. ?Abrir pra quê??, pergunta o pai. ?O senhor não precisa saber, assim como eu não preciso saber e nem minha família precisa saber.? Lineu sai do escritório com o envelope e segue para casa como um homem prestes a morrer e que só deve escolher uma forma para viver seus últimos dias.

A Grande Família - O Filme, que estréia nos cinemas hoje, feriado em São Paulo, é mais uma tentativa de se repetir nas grandes salas uma espécie de unanimidade na TV. Outros projetos, como o filme de Casseta & Planeta, não tiveram muita sorte. Mas a bala na agulha do diretor Maurício Farias é disparada justamente no consultório médico. Lineu, diante da dúvida, tem três opções: aproveitar mais a vida fazendo tudo o que nunca fez - traindo a mulher Nenê, por exemplo -, valorizar mais a vida fazendo o que só fazia pela metade - levando flores para Nenê, por exemplo -, ou ter coragem e abrir o envelope.

Uma série deve virar filme quando tiver argumento para ir além do que diz na televisão, pensa o próprio diretor. A história de um homem que vive com uma faca no pescoço à procura de um sentido para sua vida aos 46 minutos do segundo tempo tem assunto de sobra para ser tão engraçada quanto dramática. Mas uma particularidade é que a grande família do cinema fica mais tensa e mais emotiva.

Marieta Severo, a Nenê, diz que o fato de se fazer um personagem que já vem pronto não significa sombra e água fresca. ?Já convivíamos com os personagens há muito tempo, mas tivemos de desfazer várias características para o cinema.?

O choque que o espectador leva está na forma proposta pelos roteiristas Guel Arraes e Claudio Paiva, não no conteúdo. O jeito de se contar uma história em três tempos, uma espécie de flashback triplo, não faz o filme ter a mesma velocidade de digestão que tem na TV. A tarefa é de alto risco e é o que deve aumentar a resistência no público que vê a família de Lineu toda bonitinha, com começo, meio e fim. Nisso, até os atores e o diretor concordam. Marieta diz o seguinte: ?Queríamos que fosse algo mais do que um capítulo da série. É uma história que só pode ser contada desta forma no cinema.?

Maurício Farias, o diretor, tem coragem para falar sobre um tema que outros apenas murmuram. Fazer cinema para a Rede Globo, diz ele, não é o mesmo que se fazer cinema ?convencional?. ?Se fosse feito fora (da Globo), certamente seria diferente. São limites concretos. Há uma máquina muito grande por trás de mim. As pessoas que assistem percebem que há uma marca (nos filmes da Globo) e a própria Globo preza muito por isso. Mas estou muito satisfeito com o resultado. Rompemos os limites e ampliamos os personagens.?

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