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MÚSICA

Altivez da Bahia, Paulo Costa Lima é festejado aos 70 anos

Homenagem acontece na mesa redonda Composicionalidade e Ensino de Composição

Chico Castro Jr.

Por Chico Castro Jr.

11/10/2024 - 4:30 h
Compositor baiano Paulo Costa Lima
Compositor baiano Paulo Costa Lima -

Um dos principais nomes da música contemporânea brasileira, o professor, pesquisador e compositor baiano Paulo Costa Lima recebe homenagens hoje, às 10h, na Escola de Música da Ufba, pela chegada aos 70 anos.

A homenagem acontece na mesa redonda Composicionalidade e Ensino de Composição, durante os Seminários Internacionais de Música. Nada mais adequado, visto que ensino e composição formam a base dos quase 50 anos de atividade de Costa Lima.

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Ele chega aos 70 anos com mais de 130 obras compostas, nove livros escritos e 600 performances, em mais de 25 países. Foram mais de 20 comissionamentos e prêmios recebidos, a exemplo de Max Feffer (1995), Bolsa Vitae (1996), American Composers Orchestra (1996, com apresentação no Carnegie Hall); Funarte-MinC (1985; 2013, 2015, 2017, 2019, 2021, 2023); La Flauta Latino-Americana (2021), Conselho Musical da Cidade de Düsseldorf (2017).

É membro da Academia Brasileira de Música (ABM, cadeira 21). Também tornou-se membro da Academia de Letras da Bahia e da Academia de Ciências da Bahia.

Foi diretor da Escola de Música da Ufba entre 1989 e 1992, (quando reestabeleceu os Seminários Internacionais de Música, interrompidos em 1959), e criou a Pós-Graduação em Música. Entre 1996 e 2002, tornou-se pró-reitor de extensão, formatando o Programa Ufba em Campo, coordenando a SBPC Cultural.

Agora, em 2024, por ocasião dos 70 anos, e por iniciativa da ABM, teve a obra Serenata Ponteio para Cordas estreada pela Orquestra Sinfônica da UFRJ, sob regência do maestro Miguel Campos Neto, na Sala Cecilia Meireles, e estreou a Serenata Concertante para Percussão e Orquestra, dedicada a Fernando Hashimoto, com a Orquestra de Campinas, sob regência de Ricardo Bologna.

“São muitas cenas que se entrelaçam: a criação de música, o trabalho árduo da teoria (a teoria do compor), da produção de textos, o deslumbramento do ensino, a euforia desafiadora da gestão que congrega desejos (organizando festivais, congressos, editais)”, reflete Paulo Costa Lima, em declaração enviada ao Caderno 2+.

“Posso me alegrar de ter sempre defendido, ou ajudado a defender, causas maiores do que eu mesmo, causas ligadas ao desafio da capacidade de criação de conhecimento a partir da periferia que somos”, acrescenta.

200 mil seguidores

Homem de sorriso fácil e alma leve, Paulo leva o humanismo enraizado no caráter em tudo o que fez e faz. “A terra injusta e desigual da Bahia também tem de ser terra de solidariedade e de luta, e tudo isso passa pela questão do conhecimento e do reconhecimento, passa pela liberdade de cantar, de teorizar e de ser ouvido, passa pela capacidade de entender que somos muitos, e que saber rir é estruturante”, observa.

Não à toa, Paulo não encontra dificuldades para dialogar com a contemporaneidade – seja na obra, na qual sempre promove o dialogo entre o popular e o erudito, seja nas instâncias contemporâneas. Nas redes sociais, ele acumula mais de 200 mil seguidores, sempre ávidos pelas palavras de sabedoria e uma música instigante.

“Sou parte disso e quero envolver todo mundo nessa ciranda: amigos, pesquisa, ensino, gestão e palco. Vou ao Instagram e descubro uma forma original de falar sobre as canções que todos veneram... quantos diálogos preciosos vão surgindo, viro um ativista digital, mas é apenas vida que segue”, conclui o mestre.

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