SALVADOR
Artivista soropositiovo realiza performance "Ebó para o HIV"
Ato será apresentado no Teatro Experimental da Escola de Dança da UFBA, no dia 25 de maio
Por Da Redação
O performer e artivista soropositHIVo Rafael Brito, fará um experimento performativo chamado "Ebó para o HIV", no dia 25 de maio, às 19h. O ato será apresentado no Teatro Experimental da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
O experimento, com direção de Thiago Romero - vencedor do prêmio Braskem de Teatro, com os espetáculos NAU (2021) e Rebola (2016), conta a biografia soropositiva de Rafael Brito com outras pessoas também positivadas, para debater estigmas sociais, medos e desconfortos, a solidão destes corpos, os cuidados com a saúde física e mental, e o reencontro de si a partir da espiritualidade afrodiaspórica.
Rafael Brito fala de "Nzazi", nkisi que rege o seu Ori, e o encontro ancestral pós-diagnóstico. O "Ebó para o HIV" é o primeiro ato, que resultará no solo "Reagente: Ebó para o HIV". O performer atualmente integra o CORRE Coletivo Cênico, grupo que pesquisa artisticamente a construção identitária de homens gays.
A criação dramatúrgica do experimento performativo e do solo Reagente: Ebó para o HIV, é uma parceria de Rafael Brito e Ramon Fontes, também positHIVo há 8 anos e artista em processo. No desenho performativo de iluminação, Luiz Antônio Sena Jr., que há cerca de 6 anos desenvolve pesquisas artísticas acerca do HIV.
A equipe conta ainda com o musicista Felipe Mimoso (indicado ao Prêmio Braskem de Teatro 2022 pelo espetáculo Nau, na categoria direção musical), que assinará a direção musical ritualística, com toques ancestrais dos Nkisis/Orixás permeados com a musicalidade eletrônica contemporânea. A produção executiva é de Rafael Brito e Bergson Nunes.
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