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ENTREVISTA

Johnny Hooker: "sem políticas públicas, artista LGBT sofre boicotes"

Artista foi convidado por Fafá de Belém e se apresentou no palco do Festival da Cultura

Por Matheus Calmon*

05/03/2024 - 12:30 h | Atualizada em 05/03/2024 - 13:29
Imagem ilustrativa da imagem Johnny Hooker: "sem políticas públicas, artista LGBT sofre boicotes"
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Cantor e compositor pernambucano, Johnny Hooker foi convidado por Fafá de Belém para o primeiro show no Festival da Cultura, nesta segunda-feira, 4, evento que integra a 4ª Conferência Nacional de Cultura.

Antes de subir ao palco, o artista conversou com o Portal A TARDE e afirmou estar com boas impressões sobre a pasta da Cultura sob o comando de Margareth Menezes.

"Estou confiante, apostando muito no Ministério da Cultura sob o comando da Margareth Menezes, que é uma artista incrível. Essa reconstrução acabou de começar", contou o artista.

Hooker pontuou que políticas públicas para artistas LGBT's são fundamentais, pois sem elas, não há como estas vozes serem ouvidas em um país ainda tão homofóbico.

"Sem essas políticas públicas, eles vão sofrer muitos boicotes, sei porque já sofri muitos boicotes por ser abertamente LGBT, então é importante que o estado faça sua parte de inclusão e diversidade", disse o artista, que demonstrou preocupação com o que chamou de plano de dominação pentecostal no Brasil, que não acabou com a eleição do Lula.

"Eles são contra arte, artistas, diversidade, e são muito poderosos, pois têm uma bancada imensa no Congresso, nas câmaras das cidades. O MinC precisa estar atento a isso. Temos que abraçar todos, mas tem grupo que promove o ódio e temos que estar atentos a isso. Não pode misturar: arte e cultura é transformação do mundo, não dá pra misturar com religião".

Ele defendeu também o incentivo a artistas de outras regiões do país para que talentos sejam mais aproveitados.

"Acho que num mundo cada vez mais diversificado, não dá pra continuar essa coisa de todos os artistas mais famosos serem do sudeste, que as novelas tenham atores principais do sudeste. A gente não vê nordestino contratado para papel de sudestino. Eu vejo o nordeste com boa perspectiva em frente, então espero que o governo federal, junto com os prefeitos e governadores do nordeste. Não é por falta de qualidade, profissionais geniais, é por falta de investimento".

"Espero que com esse governo novo e nova articulação volte mais investimento para cinema, cultura e arte do nordeste".

*Repórter viajou à Brasília à convite do Ministério da Cultura

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