TELEVISÃO
Amigo de Orlando Drummond, morre Mário Monjardim, dublador de Salsicha e Pernalonga
Por Da Redação

Morreu nesta sexta-feira, 30, aos 86 anos, o diretor de dublagem Mário Monjardim, famoso por dar voz a personagens icônicos como Pernalonga em Looney Tunes e Salsicha em Scooby-Doo. Amigo do ator e também dublador Orlando Drummond, que faleceu na última terça-feira, 27, ele era pai do diretor de dublagem Júlio Monjardim e primo do diretor de novelas Jayme Monjardim.
Segundo informações da assessoria, Mário Monjardim havia sofrido um AVC no ano passado. O dublador era o melhor amigo do Orlando Drummond, que foi um dos padrinhos de casamento de seu filho com Adriana de Abreu Rodrigues, irmã do jornalista Fabiano de Abreu. Ele deixa cinco filhos: Marcus, André, Júlio, Leyla e Mario.
Mário também foi diretor de Drummond e dos desenhos dublados pela Herbert Richers. Ele também deu voz a personagens conhecidos por várias gerações como Frangolino e Capitão Caverna.
Trajetória
O capixaba Mário Monjardim Filho nasceu em 16 de janeiro de 1935, na cidade de Vitória. Foi casado com Zoraida Barreto e atualmente estava com Branca Monjardim. Começou a carreira em 1954 na Rádio Vitória. Quatro anos depois partiu para a então capital federal quando trabalhou na Rádio Nacional.
Em 1965 foi para a recém inaugurada TV Globo por intermédio do diretor Graça Melo. Lá fez parte do elenco de vários programas, dentre eles a primeira versão de Carga Pesada, e os programas humorísticos Chico Anysio Show e Os Trapalhões, todos na década de 1980.
Na dublagem, ele começou as atividades em 1958, na Herbert Richers, quando havia acabado de chegar no Rio de Janeiro. Nos anos seguintes trabalhou na ZIV, Rio Som, Cine Castro, TV Cine Som, e Dublasom Guanabara.
Além da Herbert Richers, nos últimos anos, trabalhou na Delart, com alguns trabalhos na Audiocorp, e na Áudio News, até se afastar da dublagem após sofrer um AVC.
"Mário nunca gostou de holofotes, ele amava dublar, ele respirava isso. Quando teve AVC, nada mais fazia sentido", lamentou o neurocientista e jornalista Fabiano de Abreu, em nota.
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