PROCESSOS
Cachês de Guimê no BBB são penhorados por dívida de quase R$ 3 milhões
Artista tem quatro processos em andamento na justiça paulista
Por Da Redação
O MC Guimê, que responde a quatro processos na justiça paulista, teve cachês e prêmios penhorados no BBB 23, devido a dívidas. Os valores dos processos ativos contra o músico e possíveis sentenças podem ultrapassar R$ 3 milhões.
Segundo a Coluna Splash, em um dos processos, Guimê enfrenta dois empresários que estão cobrando uma dívida do cantor no valor de R$ 2,9 milhões, referentes a compra de um imóvel de luxo em Alphaville, Santana de Parnaíba (SP), em 2016.
Ainda de acordo com o relato, o cantor também não pagou uma quantia pendente de R$ 777 mil após comprar o imóvel avaliada em R$ 2,2 milhões.
Os credores acionaram a Justiça pedindo a rescisão contratual e solicitando o pagamento de uma indenização por fruição, uma espécie de aluguel pelo tempo em que ele utilizou a residência.
"O apelante (MC Guimê) assumiu, por livre e espontânea vontade, a compra do imóvel e não arcou com todas suas parcelas, fato incontroverso", diz a decisão do desembargador Coelho Mendes, relator do processo.
Guimê justificou através de um recurso dizendo que "deixou de honrar com as parcelas finais do contrato". De acordo com o artisita, os proprietários não entregaram o imóvel com as reformas combinadas.
Cartão e agressão a fã
Já o banco Bradesco moveu uma ação cobrando o pagamento de R$ 126,7 mil de uma dívida de cartão de crédito de Guimê. O valor inicial da ação, em 2018, era de R$ 74,8 mil. Os advogados de MC Guimê solicitaram impugnação dos cálculos em novembro.
O cantor também perdeu uma ação na justiça que lhe condenou a pagar uma indenização de R$ 10 mil a um fã que foi agredido fisicamente por um segurança. A agressão ocorreu em 2014, após o fã tentar tirar uma foto com o cantor.
A equipe do artista recorreu da sentença, que será reavaliada em segunda instância. O valor inicial solicitado pela vítima é de R$ 37,4 mil.
No andamento do processo, MC Guimê informou que o segurança que agrediu o fã não foi contratado por ele, e sim, pela produção do show. O juiz Saulo Mega Soares e Silva, do Tribunal de Justiça de São Paulo, rejeitou a argumentação.
Transportadora
Em outro processo, uma transportadora turística entrou na Justiça contra o músico em 2019 cobrando o valor de R$ 118,5 mil por serviços prestados, conforme documentos disponíveis no site oficial do TJ-SP.
Na sentença divulgada no final de 2022, a Trankilandia, apontada como a contratante dos serviços, foi condenada a pagar R$ 53 mil. A defesa de Guimê defendeu que o artista não tem relação com o acordo feito com a transportadora.
Após a transportadora recorrer, o caso será reavaliado em segunda instância. A empresa defende "responsabilidade solidária" no acordo com as três partes. Em caso de revisão de sentença, as produtoras e o músico podem ser condenados ao pagamento do valor estipulado — que também pode ser reavaliado.
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