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CULTURA

Edwin Luisi vive desventuras de um transexual em peça que chega a Salvador

Por Eduarda Uzêda

10/11/2011 - 7:38 h

A comédia Tango, Bolero e Chá Chá Chá estreia nesta sexta-feira em Salvador e fica em cartaz no Teatro Sesc Casa do Comércio, até domingo. Com texto de Eloy Araújo e direção de Bibi Ferreira, a peça conta as desventuras de Lana Lee, transexual interpretada por Edwin Luisi, que abandonou a família e após dez anos retorna para contar à esposa (Alice Borges) e ao filho (Johnny Massaro) sobre a sua transformação.

A comédia de erros conta ainda com elementos como o marido estrangeiro de Lana Lee, Peter (Pedro Bosnich), e a empregada Genevra (Carolina Louback), responsável pelos diversos mal entendidos que compõem o espetáculo.

O título da peça, de acordo com o roteirista Eloy Araújo, evoca três movimentos distintos. “O primeiro é o sofrer, o conflito da revelação do marido e pai que abandonou a família há dez anos e volta como transexual. Após a revelação, o bolero, em que dificuldades e os conflitos tendem a se arrefecerem. E o chá chá chá, quando tudo se resolve e a harmonia impera”.

Há dez anos, a versão original de Tango, Bolero e Chá Chá Chá rendeu diversos prêmios ao ator Edwin Luisi, entre eles o Shell, Associação Paulista de Críticos de Arte, Mambembe e Quality Brasil. “É quase inédito para um ator ganhar tantos prêmios por um papel em comédia”, acredita Edwin.

Estereótipo

Ele atribui o sucesso à dificuldade de interpretar um homem que se tornou uma mulher sem cair no estereótipo. “Esse personagem é um grande desafio. Um homem fazendo uma mulher já é complicado e eu não quis fazer o estereótipo do gay. O personagem é um homem que vira uma mulher. Ele não tem trejeitos de personagens do Zorra Total ou da Praça da Alegria. O espectador desavisado sempre acha que é uma mulher em cena. E isso é maior que qualquer prêmio”.

Para criar a personagem, ele se baseou não em transexuais, mas em mulheres que estão à sua volta, amigas, atrizes de Hollywood e principalmente a própria mãe. “Minha mãe era muito perua, muito exagerada. A única transexual que conheci foi a Roberta Close, e ela é muito quieta, contida, completamente diferente da Lana Lee”, explica.
O ator conta que, para completar a transformação, sofre sob as camadas de roupas que dão forma ao corpo da personagem.

“Ela é um marco em minha carreira pela dificuldade. A maior delas é que fico completamente amarrado, com meias, espartilho, sutiã. Sempre acabo com muitas dores. Estou até fazendo fisioterapia. É o preço que pago, mas não reclamo”.

De acordo com o protagonista, com a chegada à Salvador, a peça ganha uma certa cor local. “Onde a gente vai, a peça se passa naquela cidade. Então a gente fala sobre pessoas do lugar, usa algumas expressões. É claro que o que faz a peça é um texto bom e o elenco que é muito gostoso, mas acho que assim fica mais quentinho”.

| Serviço |

Tango, Bolero e Chá Chá Chá
Local: Teatro Sesc Casa do Comércio
Data: sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 20h
Ingressos: R$ 20

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