CULTURA
Estimava de público na Parada Gay é polêmica
Por Agência Estado
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Sempre há uma polêmica na realização de atos públicos na cidade: as projeções estão sempre acima do número de pessoas que comparecem aos eventos. A pedido da Agência Estado, o matemático José Dutra Sobrinho, levando em conta que a Avenida Paulista tem 28 metros de largura por 2 mil metros de comprimento, acolhendo cerca de 5 pessoas por metro quadrado, calculou que a via comportaria público de no máximo 300 mil pessoas (280 mil o número exato).
Para se chegar aos 3 milhões de pessoas estimados como público da Parada Gay, seria necessário uma rotatividade muito forte de pessoas; um giro de pelo menos dez vezes.
Dutra entende que é importante se evitar os exageros quando se procura mensurar a participação do público em atos, como a Parada Gay ou qualquer outro evento, sem discriminação alguma.
Ele lembrou que na realização do movimento Diretas Já, assistiu a uma manifestação na Praça da Sé, que teria recebido mais de 1,5 milhão de pessoas, quando no máximo, calculando-se que o local tem 100X100 metros, se chegaria a um público de 50 mil pessoas.
Na Paulista, há as bancas de jornal, os palanques (os trios elétricos) onde os apresentadores ou artistas ficam, e também as obras na mudança da calçada do local, o que diminui o espaço físico. Pode-se contar que muita gente pode ficar em ruas que cortam a Paulista, mas aí já não estariam na avenida, "que não tem espaço para 3 milhões de pessoas", disse o matemático, com uma calculadora na mão.
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