Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > CULTURA
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

CULTURA

Festival de Cinema e Cultura China-Brasil’ promove trocas artísticas

Festival ainda traz debates com intelectuais chineses em Salvador

Por Gláucia Campos*

03/12/2024 - 5:20 h
Imagem ilustrativa da imagem Festival de Cinema e Cultura China-Brasil’ promove trocas artísticas
-

Salvador sedia, a partir de hoje até sexta-feira (06), o Encanto Cinematográfico Transoceânico: Festival de Cinema e Cultura China-Brasil. O evento, realizado no Auditório da Faculdade de Comunicação (Facom) da UFBA, destaca a riqueza cultural dos dois países por meio de uma programação gratuita com exibição de filmes, debates e palestras. A iniciativa é fruto da parceria entre a Shanghai Film Academy, a Universidade de Xangai, o Instituto Confúcio e a Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Segundo Leonardo Costa, produtor cultural, professor e diretor da Facom, o evento reforça os laços culturais entre os países e instituições que já vinham sendo costuradas desde 2023, além de celebrar meio século de relações diplomáticas entre o Brasil e a China. No ano passado, foi criado o Instituto Confúcio na UFBA e, em outubro de 2024, ocorreu um festival semelhante ao Encanto Cinematográfico Transoceânico, realizado em Xangai.

“Desse convênio surgiu primeiro o Festival Brasil-China: Memória, Cultura e Contemporaneidade, atividade que foi desenvolvida em outubro último em Xangai. Na ocasião, levamos 33 representantes da UFBA, incluindo professores e estudantes, para celebrar os 50 anos das relações diplomáticas entre Brasil e China. Este festival em Salvador é um desdobramento natural dessa parceria”, explicou Costa.

O diretor viajou para Xangai para participar do Festival Brasil-China, juntamente com outro docente e um servidor da Facom, onde foi apresentado o projeto Cartografia audiovisual baiana: uma mirada espiralar, que reuniu 12 filmes baianos apresentados em quatro sessões na Shanghai Film Academy. “Foi uma oportunidade de apresentar clássicos do nosso documentário, bem como produções contemporâneas dirigidas por mulheres egressas e atuantes na Facom”, comentou.

Além da fala

A programação do festival conta com a exibição de 16 curtas e dois longas-metragens nos quatro dias de evento. Irmãs de Palco, filme dirigido por Xie Jin, primeiro diretor da Escola de Artes e Tecnologia de Cinema e Televisão da Shanghai University e Eterno Feitiço, de Chen Kaige, primeiro diretor da Shanghai Film Academy, líder dos diretores da quinta geração na China.

Além das exibições, também vão ocorrer debates conduzidos por professores da Shanghai University, Tianyi Wang e Bin Zhang, que vão falar sobre produção audiovisual e o impacto cultural das obras apresentadas.

Para o professor Bin Zhang, atual diretor da Shanghai Film Academy, o evento tem o propósito de aprofundar as relações diplomáticas e culturais entre Brasil e China, o que também contribuiu para pensar a curadoria do evento.

“Não apenas mostra a diversidade do cinema chinês, mas também promove um entendimento mútuo por meio de debates e atividades interativas. Essa troca é essencial para fortalecer as relações culturais e acadêmicas entre os dois países. Esses filmes representam não só a excelência técnica, mas também aspectos profundos da cultura chinesa, como a ópera de Pequim e a ópera Yue, que têm grande relevância histórica e artística", explicou Zhang.

Para ele, apesar da barreira linguística e de possuírem culturas diferentes, a arte tem o poder de ser uma linguagem universal que permite ao público se identificar com histórias de diferentes lugares. “Na cultura e na história chinesas, os aspectos relacionados à natureza humana, às emoções e aos valores compartilhados são os que mais ressoam no público brasileiro. Por exemplo, nas obras cinematográficas de Xie Jin e Chen Kaige, a atenção aos destinos individuais, a expressão profunda de emoções e o tratamento de narrativas históricas são pontos em comum que transcendem as barreiras culturais e linguísticas e tocam o coração das pessoas. Estas obras apresentam experiências e emoções humanas universais”, acrescentou.

Planos para o futuro

Além das exibições e debates, os organizadores destacaram o impacto positivo da parceria entre a UFBA e a Shanghai Film Academy. Zhang revelou o interesse da Universidade de Xangai em expandir a cooperação com a Ufba. "Já realizamos atividades como workshops e seminários acadêmicos. No futuro, queremos implementar programas de intercâmbio de estudantes e apoiar iniciativas que aproximem ainda mais as nossas culturas", disse.

O diretor da Facom comentou ter expectativas semelhantes para o futuro da parceria e que o festival também deixa um legado para a UFBA e seus parceiros, abrindo caminho para futuras colaborações acadêmicas e culturais. "Eventos como este são fundamentais para consolidar a presença da UFBA no cenário internacional e promover o diálogo intercultural", concluiu Costa.

Encanto Cinematográfico Transoceânico: Festival de Cinema e Cultura China-Brasil / A partir de hoje até sexta-feira (06) / Auditório da Facom (Campus de Ondina - UFBA) / Gratuito / Programação completa: facom.ufba.br

*Sob supervisão do editor Chico Castro Jr.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Cidadão Repórter

Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro

ACESSAR

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Play

VÍDEO: Fernanda Torres chega ao tapete vermelho do Globo de Ouro

Play

Web resgata Claudia Leitte trocando hit de Saulo: "Canto pra Javé"

Play

Tony Salles confirma primeiro ensaio de verão; saiba detalhes

Play

CARDE: Museu une inovação, cultura e história automotiva brasileira

x

Assine nossa newsletter e receba conteúdos especiais sobre a Bahia

Selecione abaixo temas de sua preferência e receba notificações personalizadas

BAHIA BBB 2024 CULTURA ECONOMIA ENTRETENIMENTO ESPORTES MUNICÍPIOS MÚSICA O CARRASCO POLÍTICA