CULTURA
Festival online discute educação através da arte
Por Da Redação

A primeira edição do Festival Educarte: Conexão, Educação e Arte, que visa discutir educação através da arte, vai acontecer de forma online e gratuita entre os dias 9 e 13 de setembro através do YouTube e no perfil no Instagram do Teatroescola (@teatroescola), que organiza o evento.
De acordo com o diretor do Teatroescola, Nell Araújo, em entrevista na manhã desta terça-feira, 8, para o 'Isso é Bahia', na rádio A TARDE FM, o evento vai reunir artistas e especialistas em temáticas da cultura afrobrasileira e indígena, além de discutir gênero e sexualidade.
"A gente percebeu como era importante iniciar as atividades em um festival aberto, contemplando a todos da nossa cidade, não apenas os jovens, mas que a gente trouxesse estes assuntos que estão sendo importante", pontua Nell.
Os primeiros nomes confirmados são os das cantoras Mariene de Castro e Paula Lima e do cantor Lincoln Senna, em debates sobre música. Para o diretor do Teatroescola, debater música também é algo importante para entender sobre desvalorização e preconceito da cultura.
"Vivemos em uma era da desvalorização da cultura, principalmente quando partimos do viés do pagode baiano. É preciso trazer este tema também para discussão. O Lincoln Sena é embaixador do Teatroescola e hoje temos ele como um real parceiro para debater aspectos culturais", comenta.
Sobre as questões indígenas no país, o evento vai contar com a participação da doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Naine Terena.
A escritora, poeta, educadora e ativista cultura Neide Almeida vai participar do Festival Educarte conversando sobre literatura negra. Afroempreendedorismo é também destaque de um dos encontros, com Tamila Santos (Afro Impacto) e Tarso Oliveira (Troca).
Para falar de Sexualidade e Gênero, o festival recebe o diretor de teatro e professor da Universidade Federal da Bahia, Djalma Thürler.
"O Teatroescola tem a filosofia de debater e trazer estes temas para o espaço educacional. Pensamos de qual forma e metodologia seria mais atraente para nosso público, que são jovens, oriundos das comunidades periféricas, entre 14 e 24 anos, e chegamos no online", finaliza Nell.
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