CULTURA
Pioneirismo de Rachel de Queiroz chega ao teatro
Por Agencia Estado
Escrita por Rachel de Queiroz, primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, a peça A Beata Maria do Egito foi uma das pioneiras em colocar o regionalismo em cena no País. Retrato do sofrimento do povo nordestino, o texto ganhou uma montagem dirigida por Almir Telles, com Patrícia França no papel principal, além de Roberto Pirillo, Bernardo Cerveró e Gustavo Guenzburger. Eles formam o Grupo Sarça de Horeb, criado em 1989.
A trama se passa no Ceará em 1914, quando a beata recruta populares para se juntarem à rebelião que Padre Cícero lidera em Juazeiro. Seu caráter revolucionário faz com que o coronel Chico Lopes obrigue o tenente João a prendê-la, provocando grande tensão, graças à iminência de um ataque dos romeiros. A ação de A Beata Maria do Egito ganha novos contornos quando a atração física do tenente pela moça começa a aflorar.
O espetáculo fez uma temporada de bastante sucesso no Rio de Janeiro e ficou três meses em cartaz na cidade. Em São Paulo, A Beata Maria do Egito fica em cartaz no Teatro Augusta até setembro.
A Beata Maria do Egito. Direção Almir Telles. Com Patrícia França , Roberto Pirillo, entre outros. Teatro Augusta. Rua Augusta, 943. Tel. (011) 3151-4141. Sextas, às 21h30, sábados, às 21 h, e domingos, às 19 h. Censura Livre. Ingressos: R$ 40 e R$ 50. Até 03/09.
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