CULTURA
Rachel Reis apresenta show ‘O Canto da Sereiona’
Show acontece na sexta-feira, no MAM
Por Grazy Kaimbé*
Aos 27 anos, a cantora Rachel Reis consolida sua posição como um dos principais nomes da música baiana. Nesta sexta-feira, 20, a cantora estreia o projeto Canto da Sereiona, que terá sua primeira edição no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), com a Baía de Todos os Santos como cenário. O evento promete ser uma imersão em música, natureza e na energia do verão de Salvador.
Com uma programação de quatro horas, os portões do MAM serão abertos às 17h30, permitindo que o público aproveite o pôr do sol único do local. Às 18h, o DJ Kevin David assume o comando, preparando o terreno para a entrada de Rachel às 19h. Acompanhada de sua banda completa, a artista apresenta um show que mescla sucessos da sua carreira com colaborações especiais.
Rachel dividirá o palco com grandes nomes da música, como Hiran, Yan Cloud, Murilo Schester, Filhos de Jorge e Nêssa. Esses encontros demonstram a pluralidade da música da artista, que atravessa ritmos como arrocha, pagode baiano e música eletrônica. “Minha mistura vem de tudo que vivi e ouvi. Cresci com minha mãe, que já foi cantora de forró e bolero, e com minha irmã, que também é cantora. Sempre fui muito curiosa e aberta, pesquisando diferentes estilos e referências", diz a cantora.
Reconhecida por suas performances marcantes e uma grande presença de palco, a compositora promete transformar o Canto da Sereiona em uma celebração cultural e musical da sua trajetória. “Quero que essa festa conecte as pessoas por meio da música e reflita tudo o que acredito, trazendo parcerias, energia e a minha essência. É um projeto em que boto muita fé e que quero levar adiante em futuras edições", afirma Rachel.
Segundo ela, os fãs podem esperar um repertório que reúne sucessos como Caju, Maresia e Motinha, além de canções inéditas que darão uma prévia do que está por vir em no próximo álbum.
Conhecida também pela grande versatilidade, a cantora traz arranjos que mostram identidade musical, mantendo a essência que conquistou fãs em todo o Brasil.
O projeto
O Canto da Sereiona nasceu de um sonho de infância que a cantora transformou em realidade. Raquel conta que sempre desejou criar um evento único. "Sonhava em criar algo que traduzisse quem eu sou, um espaço onde pudesse me conectar com o público de forma autêntica, com cada detalhe refletindo a minha essência", explica.
Programas musicais da época, como Luau MTV, também serviram como uma importante fonte de inspiração para o desenvolvimento de projetos marcantes da carreira profissional da artista.
“Assistia a esses programas e ficava fascinada com a atmosfera intimista e criativa. Sempre quis criar algo que tivesse essa mesma autenticidade, mas com a minha cara”, relembra a cantora.
A escolha de Salvador e, mais especificamente, do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) como palco para o projeto também é carregada de significado. Para Rachel, o ambiente à beira-mar, com o pôr do sol da Baía de Todos os Santos como pano de fundo, complementa perfeitamente a proposta do Canto da Sereiona. "Fazer isso hoje em Salvador, perto da praia, tem tudo a ver com a minha música, com o verão e com os feats que escolhi. É um lugar emblemático, muito desejado e apreciado tanto por quem é daqui quanto por quem visita a cidade", afirma.
Outro elemento que promete encantar o público é a experiência gastronômica. Drinks exclusivos inspirados em músicas da cantora, como o Caju, o Ensolarada – com um toque de pimenta – e a bebida azul batizada de Sereiona, estarão disponíveis no cardápio.
“Achei a ideia incrível. É uma estratégia criativa que conecta ainda mais o público com o repertório", comenta Rachel. A proposta é criar uma atmosfera solar e imersiva, que harmonize com o cenário e a energia do evento.
Para Rachel, o Canto da Sereiona é muito mais do que um evento; é uma visão de futuro. “Quero que essa festa se transforme em um movimento, algo que vá além de um show e que conecte pessoas pela música, criando memórias e experiências únicas em cada edição", destaca a cantora.
O futuro
Além desse novo projeto, Rachel Reis está cheia de novidades para os próximos meses. A cantora, que já trabalha em seu segundo álbum, contou que o projeto está em fase final, com as músicas em processo de mixagem e masterização. Ela adianta que o novo trabalho será mais pessoal, mostrando um lado mais íntimo de sua trajetória artística, sem perder a diversidade que caracteriza sua música.
“Podem esperar uma mistura de referências, algo livre, que não se prende a um único ritmo, mas sempre buscando ser autêntico e genuíno", afirma Rachel.
Em janeiro, a artista planeja lançar uma nova música, dando um gostinho do que está por vir em seu próximo álbum. Segundo ela, o objetivo é continuar construindo sua conexão com o público e expandindo seu universo musical.
A artista também mira em colaborações que ampliem ainda mais sua presença na cena musical. Com feats que agregaram novas camadas ao seu som, a cantora está atenta às oportunidades de criar parcerias que tragam frescor e inovação. “Música é troca, e estar cercada de pessoas criativas sempre abre novos caminhos", disse. Esse movimento de conexão com outros artistas continua sendo um dos pilares da produção da cantora.
Outro foco da artista é explorar o potencial visual de seus lançamentos, ampliando a narrativa das canções por meio de videoclipes. Para Rachel, o impacto da música vai além do som: "Penso muito na experiência completa, desde o que se ouve até o que se vê. Cada detalhe precisa conversar com a mensagem que quero passar" Esse cuidado minucioso promete se refletir nos próximos projetos, consolidando a artistas como uma das mais versáteis da geração.
Rachel Reis – Canto da Sereiona / Sexta-feira (20), a partir das 17h30 / Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) / Ingressos esgotados
*Sob supervisão do editor Chico Castro Jr.
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