CULTURA
Thiago Lacerda se identifica com personagem aventureiro de "Viver a Vida"
Por A Tarde On Line
O ator Thiago Lacerda, de 31 anos, que interpreta Bruno na novela "Viver a Vida", disse, em entrevista à coluna PopTevê, que gostaria de ter vivido um pouco como o seu personagem, um típico aventureiro, caso não tivesse começado a contrair responsabilidades ainda jovem. Casado com a também atriz Vanessa Lóes, Lacerda contou ainda que não tem nada contra os homens que não assumem um compromisso sério e acabam se envolvendo com várias mulheres.
"Adoro fazer heróis. Eles fazem parte da minha referência ética e pessoal. Fiz muitos heróis nesses 12 anos de carreira. Mas acho importante surpreender as pessoas e ir por um caminho não tão limpinho. O Bruno tem tudo para ser o cheiroso, o certinho, o gente boa... Mas por que ele não pode ser um pouco calhorda? Na TV, os heróis costumam ser muito perfeitos e acho que eles têm de ser humanos, assim como os vilões. É até chato. Não tem problema o cara ser um pouco galinha. As pessoas ficam com um discurso judaico-cristão ocidental cafona, ultrapassado".
Sobre a empatia com seu personagem, na trama de Manoel Carlos, o qual se envolve com Helena (Taís Araújo), o ator destacou: "Aos 19 anos, embarquei numa onda de responsabilidade muito grande. Aos 21, tinha um vínculo forte com meu trabalho e levava tudo muito a sério. Mas se tivesse sido diferente, eu faria o que ele fez. Não me arrependo das minhas escolhas, mas adoraria ter tido as chances desse personagem".
Thiago Lacerda contou ainda sobre o tempo em que permaneceu longe dos trabalhos na televisão. "Ficar um tempo fora era uma proposta que eu tinha para a emissora. Precisava descansar de tudo o que significa fazer TV - coletiva, publicidade. Precisava ficar fora do veículo, até para entender como as coisas funcionam. Meu desejo era tirar um ano sabático, mas não consegui. Durou quatro meses e já fui fazer a peça "Calígula", que esteve em cartaz em São Paulo. Posso dizer que voltei diferente, consolidei meu acúmulo de experiência, que me ajudou a pensar no que quero fazer pelos próximos dez anos".
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