CULTURA
Troca de Família faz intercâmbio real de mães
Por Agencia Estado
Que tal viver cercada de empregados, jantar nos melhores restaurantes e curtir o fim de semana na praia? Apesar de atraente, a proposta não seduziu a artista circense Elaine Rigoletto. Após passar uma semana na casa da advogada Rozania Costa, de São Bernardo do Campo, ela voltou às pressas para seu trailer-moradia, onde divide o tempo entre a comidinha do marido, os treinos diários no trapézio e os cuidados com a filha Caroline, 16 anos.
Ricas ou humildes, moderninhas ou tradicionais, briguentas ou de paz, todas as mamães do programa Troca de Família, da Record, concordam em um ponto: bom mesmo é viver junto aos seus, na rua, na chuva na fazenda... E até na casinha de sapê, sobre rodas, à beira-mar ou em um apartamento. Afinal, se entre iguais conflitos são inevitáveis, quando há uma estranha no ninho a convivência pode ficar insuportável. O estranhamento é regra do jogo.
De olho no perfil das 18 famílias participantes, a Record tratou de promover intercâmbios entre gente sem qualquer afinidade. E exemplificou a máxima popular: os opostos quase nunca se atraem mesmo. Prova disso foi o sufoco da superurbana Izabel Gonçalves em Águas de Lindóia. Já recuperada da experiência, conta que até hoje tem pesadelo com o barulho dos cavalos.
Perturbadora para os participantes, a diversidade que gera conflitos é um trunfo da Record. Exibido às terças, entre 23h e meia-noite, o Troca de Família colocou a emissora em segundo lugar de audiência, com média de 11 pontos. Das TVs ligadas no horário, 23% sintonizavam a emissora, recorde da casa.
Arrancar uma mãe de sua família e obrigá-la a conviver com criaturas desconhecidas por sete dias é uma idéia divertida, mas não original. O reality show brasileiro é uma versão do já testado Trading Spouses, da Fox, que fez bastante sucesso mundo afora. Por aqui, a primeira temporada se estende até março, com boas chances de ganhar uma segunda edição. A saga das mamães invasoras mostra hoje o episódio da empresária paulistana Ana Sílvia Folini. Ela foi inserida no exótico clã dos Fraga, no Rio Grande do Sul. Ali, um novo ?marido?, com 98% do corpo tatuado a aguardava.
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