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ENTREVISTA - TARCIANA MEDEIROS

'A maior presença das mulheres em cargos de decisão veio para ficar'

Primeira presidente do Banco do Brasil em 214 anos diz que diversidade gera mais inovação

Por Divo Araújo

20/08/2023 - 19:36 h
Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil
Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil -

Primeira mulher a presidir o Banco do Brasil em 214 anos de história, Tarciana Medeiros ganhou a confiança do mercado financeiro nestes oito meses à frente da instituição. Bons números ela têm para mostrar: no balanço do segundo trimestre, divulgado no início do mês, o lucro do BB chegou a R$ 8,8 bilhões, um crescimento de 11,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Tarciana tem implantado uma cultura de diversidade na gestão do BB, que ela traz de sua própria história: funcionária de carreira do banco, ela também é negra, nordestina e defensora das causas LGBTQIA+ . “Um ambiente decisório diverso é capaz de gerar ainda mais inovação”, diz ela, nesta entrevista exclusiva ao A TARDE.

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 8,8 bilhões no segundo trimestre deste ano, um avanço de quase 12% em relação ao mesmo período do ano passado. Agora, o mercado parece estar mais confiante, inclusive sobre a gestão do Banco. Como a senhora observa este cenário?

O mercado foi ajustando sua percepção a algo que sempre confiamos desde o primeiro instante. Como em qualquer segmento da economia, a manutenção de resultados sustentáveis no setor financeiro é bastante influenciada pelo ambiente econômico do país. Na economia, muito foi feito em pouco tempo e o reconhecimento do mercado veio antes do que se previa, com agências de classificação de risco melhorando o rating de crédito do país. E o BB segue com uma execução disciplinada de sua estratégia corporativa. Em nenhum momento deixamos de acreditar no país e nos brasileiros. Eu disse isso ainda na minha posse, quando afirmei que dar crédito é acreditar nas pessoas. Nosso lucro no segundo trimestre chegou a R$ 8,8 bilhões, representando crescimento de 11,7% em relação ao mesmo período do ano passado. E, no semestre, nosso lucro chegou a R$ 17,3 bilhões, aumento de 19,5%. Esse relevante desempenho demonstra o êxito de nossas diretrizes negociais e vem na sequência de resultados crescentes, o que evidencia como somos disciplinados no cumprimento de nosso planejamento estratégico. O Banco do Brasil está muito bem-posicionado, ao passo em que somos ágeis e eficientes em nossa gestão, nos adaptando a cada momento da economia. Assim, avalio que temos todas as condições para continuar obtendo resultados sustentáveis e aderentes à nossa capacidade de geração de negócios.

A senhora assumiu a presidência do BB prometendo aliar a atuação comercial do banco ao cumprimento de sua função social. Passados oito meses na presidência da instituição, pode afirmar que conseguiu cumprir este objetivo?

Somos um banco que concilia a atuação comercial com sua função pública de apoio ao desenvolvimento do país. E, mesmo tendo relevantes avanços em tão pouco tempo, percebo que esta é uma agenda de atitudes constantes de nossa parte. Vou dar alguns exemplos: liberamos recursos para pessoas das mais diversas regiões, origens e estratos sociais, como é o caso do crédito para aposentados do INSS, em que crescemos 19% sobre o primeiro semestre de 2022. No consignado, houve elevação de 12% no desembolso. Além das Pessoas Físicas, estamos ao lado de quem mais emprega. Liberamos R$ 48 bilhões para as micro e pequenas empresas no semestre, com elevação de 22% no volume de crédito. No período, destinamos recursos para mais de 180 mil micro e pequenos empresários. Cerca de R$ 17 bilhões foram liberados para mulheres empreendedoras, valor 20% maior do que o concedido no primeiro semestre de 2022. Lançamos, também neste semestre, o Programa Primeira Exportação. Até junho, mais de 1,2 mil empresas estavam inscritas neste programa que tem como objetivo estimular as empresas a partirem para as vendas de produtos no mercado internacional. O programa fomenta a primeira exportação das empresas, por meio de uma jornada completa que inclui capacitação digital, assessoria e portfólio de soluções. No setor público, foram contratados R$ 13,3 bilhões em 165 operações - para estados e municípios - voltadas para obras de saneamento básico, infraestrutura em geral, incluindo mobilidade urbana, além de energia renovável, por exemplo. Estamos ajudando a fazer o país crescer.

No início do mês, o Banco Central promoveu um corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros. Em seguida, o BB e a Caixa anunciaram redução nos juros do crédito consignado para beneficiários e pensionistas do INSS. Qual é a expectativa da senhora em relação às novas reuniões do Copom? Em casos de novas reduções da Selic, o BB acompanhará os cortes nesta mesma velocidade?

Qualquer decisão, de nossa parte, observará as boas práticas bancárias. Nossos preços são definidos a partir de análises de critérios macroeconômicos, de critérios que passam pela análise da concorrência, dos setores da economia em que a gente atua. O que posso afirmar é que já temos um cenário mais positivo do que no passado. Iniciamos o segundo semestre com evoluções importantes na agenda econômica, com corte da Selic, encaminhamento de reformas importantes que estão sendo conduzidas na economia do país e inflação sob controle. Nesse cenário, nossa gestão avalia que o BB tem todas as condições para continuar obtendo resultados sustentáveis e aderentes à nossa capacidade de geração de negócios. Você sabe que Banco do Brasil está presente em todos os momentos da vida de nossos clientes e reforça o seu protagonismo também neste momento de retomada. O que vamos fazer é continuar crescendo o crédito de forma sustentável, apoiando os diversos setores da economia. No BB, prevalece a visão de atender a demanda dos nossos clientes com qualidade e efetividade, oferecendo as melhores soluções a todos os nossos clientes. Além disso, cabe observar que na medida em que o cenário mais positivo se consolide e o endividamento das famílias apresente uma melhora no perfil, o mercado, como um todo deve mostrar um maior apetite no crédito.

O Banco do Brasil superou a marca de R$ 5 bilhões renegociados pelo conglomerado por meio do Desenrola. Além de pessoas físicas, o BB renegociou também dívidas de micros e pequenas empresas. Qual a importância deste protagonismo assumido pelo BB e do programa em si?

Em um mês de atuação no Programa Desenrola, o conglomerado BB já renegociou mais de R$ 5,4 bilhões em dívidas. E é bem isso que você citou: o conglomerado BB aproveitou a força do Programa e ampliou o alcance para demais públicos inadimplentes, inclusive micro e pequenas empresas. Desenrolar mais de 600 mil clientes do conglomerado BB, em apenas um mês, mostra que estamos no caminho certo de conseguir proporcionar cidadania financeira aos brasileiros. Dos 320 mil clientes do BB que renegociaram dívidas neste período, mais de 101 mil fazem parte do público Faixa 2 do programa Desenrola, que renegociaram volume total de R$ 850 milhões. Outros 194 mil clientes pessoas físicas em geral aproveitaram as condições especiais, ampliadas pelo BB decorrentes do programa Desenrola, e renegociaram R$ 2,9 bi. Por fim, mais de 22 mil micro e pequenas empresas já renegociaram aproximadamente R$ 1,2 bi. A coordenação dos atores envolvidos no Desenrola serve de exemplo do que se pode fazer pelo país quando o mercado, o governo e as demais lideranças da vida pública atuam de forma uníssona.

Outra medida recente do BB foi se conectar à rede blockchain criada pelo Banco Central para o piloto do real digital. Qual é a sua expectativa em relação à este programa?

O Banco do Brasil instalou o seu nó validador na rede blockchain, que será utilizada para o piloto do Real Digital. É uma iniciativa que marca o início dos testes do Real Digital aqui no BB. A partir de agora, o Banco poderá criar tokens para simular transações com outros bancos e verificar se o ambiente de negociação é capaz de oferecer escalabilidade, interoperabilidade, segurança e privacidade para o uso da moeda virtual. É uma questão que, para um público amplo, pode soar complicado. Mas se trata de mais um avanço tecnológico em que o Banco do Brasil está inserido e que vai trazer mais facilidades e segurança. Essa nossa participação neste piloto confirma nosso compromisso em assumir uma postura de vanguarda na adoção de tecnologias e inovações para o mercado financeiro. Somos uma das instituições que mais investe em TI no Brasil. Além disso, temos atuação destacada em projetos conduzidos pelo BC, como Pix e Open Finance. Com o Real Digital não haveria de ser diferente. O Real Digital será a porta para acesso à economia tokenizada. O tokens poderão ser registrados na rede do Real Digital e a liquidação das negociações será feita com moeda segura emitida pelo Banco Central. Com isso, uma infinidade de inovações e casos de uso poderão ser estruturados, com segurança regulatória e a robustez do Sistema Financeiro Nacional. Teremos a possibilidade de melhorar serviços bancários, com a adoção da tecnologia blockchain e a tokenização. Podemos prever que um financiamento de um imóvel, por exemplo, será realizado em questão de horas. Isso acontecerá uma vez que tanto o dinheiro quanto o imóvel serão tokenizados. Todos os participantes obrigatórios desse processo estarão conectados em uma única rede. Esse é um caso de uso que tem potencial para trazer comodidade aos clientes, melhorar a eficiência da operação, reduzir custos e ampliar o mercado. Quer outro exemplo? Outro mercado que se beneficiará muito com a tokenização é o de investimentos. Poderemos tokenizar títulos públicos ou privados, encarteirados ou não, distribuindo-os de forma fracionada para pequenos investidores.

A senhora tem mais de 20 anos de carreira no Banco do Brasil e foi escolhida pelo presidente Lula para presidir a instituição. E até o momento vem priorizando funcionários do banco na composição dos conselhos e diretorias. Quais são as vantagens de ter funcionários de carreira nessas posições estratégicas?

Sou grata pela confiança e fico muito feliz em estarmos contribuindo à altura para que o BB siga gerando resultados relevantes de acordo com sua capacidade. Além disso, nossa gestão conta com uma autonomia técnica que também nos traz a segurança de atuar no dia a dia, sempre dialogando com demais bancos e com entes públicos. Formamos, aqui, um Conselho Diretor com 100% dos funcionários da casa, um Conselho Diretor diverso, com capacidade total de inovar e gerar resultados cada vez mais sustentáveis, do nosso jeito de ser BB. Ter funcionários da casa nos ajuda a conduzir um BB que conhecemos. Eu mesma já trabalhei em diversas regiões do país. Conheço a realidade no Nordeste, no Norte, no Centro-Oeste e por aí vai. Então isso facilita nossa atuação, nosso diálogo aberto com nossos clientes.

A senhora tem falado na vocação do Banco do Brasil de financiar o agronegócio os pequenos agricultores e defendido inclusive uma maior participação da instituição no Plano Safra. Porque é importante ampliar a participação do BB no mercado agro?

Anunciamos o maior plano safra da história do BB, destinando R$ 240 bilhões em recursos (crescimento de 27% frente a safra anterior), nos mantendo como o principal parceiro do segmento. Também somos o banco com a maior fatia dos recursos equalizados, refletindo nosso conhecimento do campo, a nossa capilaridade e a nossa liderança. Sim, observamos um número maior de players requerendo os recursos. As instituições participantes saltaram de 11 no ano anterior para 25 nesta safra. E consideramos que a concorrência é saudável no setor. E, nesta safra, a nova metodologia permitirá que as redistribuições ocorram de forma mais célere, beneficiando os produtores agrícolas. Quando falamos do crédito direto ao produtor rural, nossa participação salta para 58%. Queremos continuar sendo o parceiro mais relevante do agronegócio. A visão do BB é atender a demanda dos nossos clientes com qualidade e efetividade, oferecendo as melhores soluções aos nossos produtores.

A sustentabilidade é também um foco da sua atual gestão à frente do BB. O recente resultado divulgado do Banco mostra que vocês possuem uma carteira sustentável de mais de R$ 321 bilhões. O que mais o BB planeja nessa atuação “verde”?

No âmbito da estratégia para uma economia cada vez mais verde e inclusiva, o Banco vem apoiando seus clientes na elaboração de projetos geradores de crédito de carbono, principalmente na modalidade desmatamento evitado, o que, já no primeiro semestre deste ano, significou a proteção de mais de 500 mil hectares de florestas no bioma Amazônia. Com isso - apenas com esses projetos em andamento - vamos gerar mais de 60 milhões em créditos de carbono ao longo de 30 anos. Créditos de carbono que certamente se juntarão a tantos outros projetos que realizaremos daqui pra frente, marcando posição de protagonismo no cuidado com o meio ambiente e com as pessoas. Além disso, esses projetos contam com selo social, o que garante investimentos em projetos de melhoria da qualidade de vida das comunidades que habitam as áreas em seu entorno. Como exemplo dessas ações, podemos citar a instalação de infraestrutura de internet, construção de escolas, saneamento básico. Com isso, aliamos, na prática, a conservação ambiental com as melhorias das condições sociais. É bastante coisa, né? Mas queremos muito mais em soluções sustentáveis. Nesse sentido, assumimos 12 compromissos para um futuro mais sustentável. Vamos ter a oportunidade de esclarecer para vocês cada um deles nos próximos dias. Mas já quero adiantar três deles aqui. São todos compromissos a serem alcançados até 2030, em alinhamento aos objetivos globais como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e Acordo de Paris: R$ 30 bilhões de saldo em crédito para energias renováveis; R$ 200 bilhões de saldo em crédito para a agricultura sustentável; E R$ 500 bilhões de saldo em carteira sustentável. Somos signatários do Pacto Global da ONU, desde 2003. Mobilizamos esforços para a promoção de valores fundamentais nas áreas de direitos humanos, trabalho e meio-ambiente. O BB quer ser reconhecido como protagonista mundial em práticas e negócios sustentáveis no sistema financeiro. Em setembro, estaremos em Nova Iorque participando de reuniões com diversos investidores externos e organismos multilaterais para formar parcerias e captar recursos com finalidade de preservação ambiental, especialmente no que se refere à Amazônia. Estamos muito atentos a essa frente.

A senhora é a primeira mulher a presidir o BB em 214 anos de história da instituição. Mais do que isso, é negra, nordestina e autodeclarada pessoa LGBTQIA+. Como esses marcadores de identidade fazem parte de sua gestão na estatal?

É claro que tem aspectos meus que levo para o estilo de gestão. Mas, ao mesmo tempo, reforço que a governança do BB é muito forte e estruturada, com decisões colegiadas. E é aí que os aspectos da diversidade reforçam ainda mais seu valor, já que um ambiente decisório diverso é capaz de gerar ainda mais inovação, por exemplo, e inclusive ampliam nossa condição de gerar valor. Você viu, nessa semana, que a B3 lançou o iDiversa? O BB é a empresa com maior peso na carteira recém-lançada. Entre as empresas de capital aberto no país, somos uma das que mais possui presença feminina em postos de liderança. Metade das oito vagas em nosso Conselho de Administração é ocupada por mulheres. No nosso CA, também temos dois negros. E duas pessoas LGBTQIAPN+. Já, no Conselho Diretor, atualmente somos 45% de mulheres, número bem maior que os 11% do ano passado. Na Diretoria Executiva como um todo, as lideranças femininas representam 21% dos cargos, acima dos 13% de 2022. Esses são avanços expressivos e que continuam no nosso foco. A velocidade das mudanças nesses seis meses de gestão traz para nós, mulheres negras, a convicção de que esse movimento de maior participação em níveis decisórios veio para ficar, de forma definitiva. Isso tudo traz resultados financeiros, tanto que a própria B3 qualifica isso com sua carteira iDiversa, agora. Essa composição do time BB é nosso grande diferencial, com funcionários em todo o país, diverso como é, sabendo e reconhecendo cada cliente.

Esta semana o Banco do Brasil realiza um grande evento aqui em Salvador. O que podemos aguardar dele?

É um grande orgulho nosso, aqui no Banco do Brasil, estar com esse grande evento, inédito no país, que é o “Tamo Junto Nesse Game”. É um festival inédito que reunirá uma série de eventos de modalidades esportivas patrocinadas pelo BB, no Centro de Convenções de Salvador, nos dias 23 a 27 de agosto, como vôlei, surfe, skate, corrida de rua e games. Além disso, cultura e programação de shows abrilhantarão ainda mais uma semana recheada de esportes na capital baiana. Faltando pouco menos de um ano para os jogos de Paris, estamos realizando este evento inédito que representa a grandeza do Banco do Brasil para o esporte brasileiro. Além disso, o 'Tamo Junto Nesse Game' também evidencia valores da cultura do país. Há mais de 30 anos, o BB vibra com a torcida, investe e acredita no novo, para levar nossos atletas ao pódio, e amplia a conexão dos brasileiros por meio da cultura. No vôlei, entre as atrações do festival estão a 7ª etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, a antepenúltima da temporada, com chances de título antecipado para a dupla Ana Patrícia e Duda. O surfe será a única modalidade que será realizada fora do Centro de Convenções. A praia de Stella Maris recebe a terceira etapa do Circuito BB de Surfe, que será válida como etapa do Qualifying Series 3000 da World Surf League (WSL), a liga mundial de surfe. O skate marcará presença com atletas como Bob Burnquist e Raicca Ventura, em uma competição que será um “spoiler” para a competição nacional que será realizada ainda no segundo semestre deste ano. Durante toda a semana, também haverá ativações para os amantes dos games, bem como a final da Peneira W7M, que escolherá novos integrantes dos times de Counter Strike e Fifa. E a quarta etapa do Circuito Banco do Brasil de Corrida de Rua chega à capital baiana depois de passar por Fortaleza, São Paulo e Rio de JaneiroSerá um prazer, para o BB, receber todos vocês. Um “xêro!”

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