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ECONOMIA

Cerca de 36% dos trabalhadores vão usar o 13º para comprar presentes

Primeira opção dos brasileiros é gastar o dinheiro extra para presentear familiares e amigos

Por Mariana Bamberg

28/11/2022 - 5:30 h
Kamilla  recomenda o uso do décimo para pagar dívida
Kamilla recomenda o uso do décimo para pagar dívida -

Para quem trabalha de carteira assinada, final de ano é sempre sinônimo de ansiedade pelo dinheiro extra que vai cair na conta com o décimo terceiro. Embora a última parcela do benefício ainda não tenha chegado para todos os empregados, muita gente já tem um destino certo para ela. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) indicou que a maior parte dos trabalhadores pretende destinar o valor para comprar presentes de fim de ano (36%) ou para economizar e investir (29%). Outra parte deve usar para custear as comemorações de Natal e Ano Novo (22%) ou para pagar contas em atraso (17%).

A designer gráfica Aline Sales, de 27 anos, faz parte desses números. Desde o início do segundo semestre ela já planeja como irá utilizar seu décimo terceiro. Neste ano, o valor será aplicado inteiramente em investimento. A ideia de Aline é, na verdade, usar o valor para repor uma quantia retirada de suas aplicações por conta de um problema de saúde.

“Vou utilizar para a manutenção do rendimento do meu investimento. Já estava poupando esse dinheiro para um projeto pessoal muito importante e pretendo manter o foco até alcançar o valor desejado. Mas se eu não precisasse repor o valor gasto, provavelmente pensaria em usar com alguma experiência pessoal, como uma viagem”, revela.

A educadora financeira Kamilla Cavalcante enxerga com bons olhos o destino dado por Aline a seu décimo terceiro. Para ela, o benefício pode sim ser visto como uma excelente oportunidade para investir, já que se trata de um rendimento extra, que está fora do orçamento mensal do trabalhador. Kamila, no entanto, orienta que quem vai usar o dinheiro para entrar no mercado financeiro, antes de tudo, procure profissionais da área ou corretoras, para se inteirar sobre as opções de investimento.

Aline já sabe como vai aplicar. Essa não é a primeira vez que ela recebe o décimo terceiro, mas é um dos primeiros anos em que ela começou a planejar com antecedência o uso dele. “Antes eu gastava o dinheiro e nem me lembrava em que tinha sido gasto”, conta.

A orientação da consultora financeira é justamente essa: se planejar com antecedência, analisando a renda e as obrigações da família. “É importante lembrar que janeiro é o mês que já inicia com gastos extras, como material escolar, matrícula de escola, IPVA, IPTU, renovação de seguros. O ideal é, antes de definir o destino do décimo, analisar se a receita mensal vai conseguir suprir esses gastos”, orienta.

A analista de comunicação Julya Ferreira geralmente destinava seu décimo terceiro para compras de Natal e para lazer. Neste ano, pensou até em utilizar o valor para dar a si mesma um presente, mas acabou decidindo colocar as dívidas em dia.

“Ia aproveitar a Black Friday para comprar um presente para mim e cheguei também a pensar em usar para comprar presentes de Natal, mas analisei e percebi que, com os juros correndo, minha dívida ia estar se multiplicando. Então preferi pagar logo tudo e começar o ano livre da inadimplência”, conta.

Tradição do brasileiro

Segundo a consultora financeira, utilizar o décimo terceiro para comprar presentes de final de ano já é um hábito tradicional dos brasileiros. Para ela, esse comportamento está muito atrelado à ideia de que aquele valor é um prêmio após um ano de trabalho. E é aí que pode estar o risco de uma compra impulsiva.

“Comprar por impulso é um dos maiores erros que as pessoas cometem com o décimo terceiro. Por isso, se você optou por usá-lo para uma compra, é preciso, antes de tudo, avaliar a real necessidade daquela aquisição. O décimo terceiro faz parte da sua receita anual, então deve receber o mesmo tratamento que o restante do seu dinheiro”, explica.

Se por um lado as festas de final de ano estimulam o consumo do trabalhador, tem também o outro lado da moeda. A economista Juliana Barbosa lembra que é nesta época que as instituições financeiras fazem feirões de renegociação, visando justamente o décimo terceiro dos inadimplentes.

“Esse é um ótimo momento para pagar as dívidas com até 99% de desconto. E, além dos feirões, é possível ainda pensar em um acordo com desconto para pagamento à vista”, sugere Juliana.

A orientação de Juliana para Julya e os 17% de brasileiros que vão usar o décimo terceiro para quitar as dívidas é procurar negociar. Para ela, um dos maiores equívocos que o trabalhador pode cometer com o décimo terceiro é “sair pagando de qualquer jeito”, sem buscar um desconto. Para ela, a forma mais consciente de utilizar esse valor passa por avaliar a situação financeira da família e ter em mente as despesas adicionais do início do próximo ano.

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