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ECONOMIA

Controladora da Cimento Mauá é investigada no RJ

Por Agencia Estado

02/02/2007 - 8:32 h

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e a Advocacia Geral da União (AGU) desencadearam uma investigação no escritório da Lafarge Brasil, filial do maior grupo de cimento do mundo, que controla a Cimento Mauá, com sede no Rio.

Uma equipe de três agentes da Delegacia Fazendária da Polícia Federal acompanhou ontem um oficial de Justiça e representantes da SDE na operação na sede da companhia, no centro da cidade. ?Não posso dizer o motivo da operação porque o processo é sigiloso?, diz o diretor jurídico da Lafarge Brasil, Eduardo Garcia. Segundo ele, a operação envolve outras empresas.

Os agentes que participaram da operação apenas informaram que ela havia sido determinada pela SDE e pela AGU. Segundo a Delegacia Fazendária, ?a ordem veio de Brasília? e os agentes federais estavam apenas dando suporte à operação.

Mais detalhes não foram divulgados pelos agentes e pelo oficial de Justiça ?porque a investigação corre sob segredo de Justiça?, afirmaram. A SDE e a AGU foram procuradas, mas não informaram o motivo da operação até o final da noite de ontem.

Em 2003, a SDE começou a investigar supostas práticas de cartel e de monopólio no setor de cimento. Naquele ano, a secretaria notificou as dez maiores fabricantes de cimento do País (Camargo Corrêa, Cia. de Cimento Itambé, Cimpor, Cimento Planalto, CP Cimento, Grupo Nassau, Holcim, Lafarge Brasil, Soeicom e Votorantim) de que seriam investigadas por formação de cartel.

Naquela época, esse grupo de fabricantes de cimento era acusado de fechar um acordo para dificultar o fornecimento de dois tipos de cimento, o que prejudicava o desempenho das empresas produtoras de concreto.

No fim de dezembro, a SDE apertou o cerco às fabricantes de cimento branco. Isso porque a secretaria recomendou, com restrições, a união das duas fabricantes, a Rio Branco, do Grupo Votorantim, e a Camargo Corrêa Cimentos.

A recomendação só vale se as duas empresas provarem que o fechamento da Rio Branco, após a fusão, ocorreu porque a unidade não era rentável. Caso a SDE verifique que o fechamento foi uma forma de criar um monopólio no cimento branco, as empresas poderão ser multadas em até 30% do faturamento.

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