ECONOMIA
Economistas e executivos dão adeus a Seu Brandão
Por Aline Bronzati e Cristian Favaro | Estadão Conteúdo
Executivos do Bradesco e de empresas clientes do banco vieram dar o último adeus ao ex-chairman do Bradesco, Lázaro de Mello Brandão. Seu Brandão, como era conhecido, morreu nesta quarta-feira pela manhã, aos 93 anos.
O velório começou às 13h30 e vai até às 17h, no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra. A cremação será no mesmo local, após a cerimônia de despedida.
Dentre os presentes, estavam o ex-ministro da fazenda Delfim Netto e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). O economista Horácio Lafer Piva e Márcio Cypriano, que sucedeu Brandão na presidência do banco, em 1999, também marcaram presença.
O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, e o presidente do Conselho de Administração do banco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, chegaram à cerimônia antes do início previsto. Diversos executivos da instituição e de empresas do conglomerado também vieram prestar sua homenagem.
Dentre nomes do meio corporativo, Rubens Ometto, presidente do conselho da Cosan, além de executivos de outras empresas compareceram. As homenagens se deram por coroas de flores. Em apenas uma hora de velório, elas já começaram a ser colocadas do lado de fora do cerimonial. Até o momento, são cerca de 65 coroas, enviadas por diversas empresas, como o HSBC, cuja operação brasileira foi adquirida pelo Bradesco.
Por volta das 12h50, antes do início do velório, uma movimentação já se iniciou em frente à sala de cerimônia do cemitério Horto da Paz; eram os coordenadores das diversas equipes de segurança que conversavam para definir quem protegia quem.
A equipe do cemitério se solidarizou para ajudar, mas não seria necessário. As equipes de segurança já haviam chegado antes, de carro, enquanto os executivos passaram a chegar por volta das 13h30, de helicóptero.
Nascido em Itápolis (SP), Seu Brandão tinha 93 anos, era economista e deixou esposa, duas filhas e um neto. Iniciou sua atividade profissional em 1942, na cidade de Marília, como escriturário na então Casa Bancária Almeida & Cia., que se transformou, em 1943, no Bradesco. Passou por todos degraus da carreira bancária, inclusive a presidência executiva e do conselho de administração do segundo maior banco do País.
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