ECONOMIA
Governo quer novo subsídio para evitar alta da gasolina
A ideia é evitar o repasse do preço para a bomba em ano eleitoral
![O tema ganhou urgência após o estouro da guerra na Ucrânia](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1180000/1200x720/Artigo-Destaque_01189049_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1180000%2FArtigo-Destaque_01189049_00.jpg%3Fxid%3D5367900%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721621497&xid=5367900)
Para compensar a alta do petróleo no mercado internacional, o governo avalia anunciar ainda nesta semana um novo programa de subsídio aos combustíveis, com validade de três a seis meses. A ideia é evitar o repasse do preço para a bomba. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo fontes que participam das discussões, o que está na mesa de negociação é reeditar o modelo adotado em 2018, quando o governo do então presidente, Michel Temer, subsidiou o consumo de diesel e, assim, deu fim à greve dos caminhoneiros.
O tema ganhou urgência após o estouro da guerra na Ucrânia, que fez o preço do barril de petróleo tipo brent, negociado em Londres, bater a marca dos US$ 120 na semana passada, o maior valor desde 2012. Os dois países – Rússia e Ucrânia – são grandes produtores de petróleo e gás e o conflito tem efeito direto nesse mercado.
A proposta de subsídio será debatida em uma reunião na terça-feira, 8, entre os ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, da Economia, Paulo Guedes, e de Minas e Energia, Bento Albuquerque. O presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, também foi convidado.
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