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ECONOMIA

“O setor de saúde é claramente um foco do Sistema FIEB”

Reeleito para continuar à frente da Federação das Indústrias da Bahia, Ricardo Alban aponta desafios do setor

Por Osvaldo Lyra

04/04/2022 - 6:00 h

Reeleito para continuar à frente da FIEB - Federação das Indústrias da Bahia pelos próximos quatro anos, Ricardo Alban aponta os desafios para o fortalecimento do setor no estado e no país. Para isso, defende a construção de uma agenda que seja pautada pelo planejamento. “Fazer um planejamento industrial para o Brasil e para a Bahia é fundamental”.

De acordo com Alban, “a indústria baiana tem que crescer acima da média nos próximos anos, apenas para compensar” as perdas geradas pela pandemia. “A indústria baiana não foi uma exceção do resto da indústria com a pandemia”. Nessa entrevista exclusiva ao A TARDE, ele diz ainda que “o setor de saúde é claramente um foco do Sistema FIEB”. Confira:

O senhor está à frente da Federação que reúne mais de 40 sindicatos, entidades. Que avaliação o senhor faz hoje do momento que a gente vive da indústria baiana e os impactos da pandemia?

Na verdade, nossa indústria baiana não foi uma exceção do resto da indústria com a pandemia. Nós tivemos aqui até então em 2021... Realmente houve esse agravamento e um desempenho muito pior do que a média nacional em função basicamente de dois pontos muito específicos que foram o fechamento da Ford e, principalmente no ano passado, o menor desempenho da refinaria, pontos que pesaram bastante. Ano passado a gente teve números que mostram o impacto da pandemia sobre o setor.

A indústria baiana conseguiu passar bem por esse período, presidente?

Eu não diria que passou bem porque a gente ficou bem abaixo da média nacional nesses dois últimos anos. Já foi um desempenho não muito bom para a média nacional. Contudo, o que foi verdade para esses dois anos também se torna inversamente verdadeiro para esse ano, ou seja, nós não temos uma base deprimida que foi o ano passado em relação à Ford, e temos agora um reposicionamento da refinaria com a sua venda, onde deverá ter um ímpeto maior. Além de outros projetos que estão andando, de uma certa forma a cadeia produtiva de insumos depois da pandemia tem sofrido uma maior demanda em função de uma série de hiatos que ocorreram em todas as cadeias produtivas. Isso deverá ajudar significativamente a indústria baiana ao longo desse ano, além do que já foi impacto de benefício fiscal. Nós tivemos no ano passado, não só para a Bahia como no Brasil inteiro, o que eu chamo de efeito “boca do jacaré”. No ano passado, os produtos, os insumos cresceram os preços de uma forma bastante exponencial, enquanto a maior parte dos custos em termos de equilíbrio fiscal ficaram congelados somente abaixo de folha de pessoal. Nós tivemos aí pontos crescendo de 40-50% e a arrecadação incide diretamente sobre isso. Isso permitiu esses superávits fiscais que nós temos visto a nível de governo federal e estadual. Eu espero que isso esse ano não seja no ímpeto que foi no ano passado, apesar de que a própria guerra e esse recrudescimento da inflação vão permitir que ainda haja um impacto sobre os preços, e consequentemente uma inflação muito alta. Obviamente isso tudo representa perda de poder aquisitivo, perda da capacidade de consumo, o que poderá impactar de alguma forma no desempenho da economia e do PIB de comércios, de serviços, de indústrias.

A gente tem aí a elevação do preço do combustível, que acaba impactando diretamente sobre o setor produtivo. Que avaliação e qual impacto que isso tem na indústria da Bahia?

Combustível impacta as indústrias de um modo geral, porque na verdade nós podemos dizer que o Brasil está pegando um momento melhor, porque nós temos uma situação hídrica bem mais favorável, que vai permitir que as termoelétricas possam ser desligadas, e com isso não insiram custo maior dos combustíveis sobre a matriz energética, apesar de nós termos uma herança de defasagem de custo dessa matriz energética nesses últimos dois anos por questões hídricas, que provavelmente não vamos sentir tanto no preço esse ano, mas poderia ser agravado se nós tivéssemos ainda demandando mais termoelétricas. Fora o fato de que uma matriz energética é altamente influenciada pelo preço do gás e do petróleo, bem como eles como insumo do setor petroquímico. Esse efeito multiplicador deverá estar acontecendo ao longo de março, abril e maio, vai depender muito de como ficam os preços relativos no mercado internacional e obviamente a extensão dessa guerra. Mas aqui nós estamos acreditando que se essa extensão dessa guerra não for tão longa, ou seja, se ela se resolver ao longo desse mês de março e abril, nós estamos imaginando que ela possa impactar sobre a inflação no Brasil, ela vai impactar no mundo inteiro, entre 1,5% a inflação adicional por conta desses desfechos. Nós estamos vendo um caminho inverso do dólar, essa guerra também tem feito uma desvalorização do dólar no mercado internacional, então nós começamos essa guerra com o dólar em 5,50 e já estamos vendo abaixo de 5,00. Já temos o benefício de indexação da moeda em torno de 10%. Então esse efeito tem ajudado, mas, mesmo assim, com o aumento que temos nas commodities agrícolas, minerais, petróleo, gás, e consequentemente todo encadeamento, nós estamos pressupondo que seria entre 1,5%. Se essa guerra se perpetuar, digamos assim, por um pouco mais de tempo, e que possa se alongar até o meio do ano, segundo semestre, nós não vamos ter o efeito do retorno de algum realinhamento de preço. Então esse efeito de inflamação acumulada poderá superar 2% em termo de adicional à inflação esperada para esse ano no Brasil. E vai afetar o mundo inteiro.

Isso aí a gente acaba tendo um impacto também direto sobre a população, já que a indústria não vai conseguir absorver esses custos elevados, e isso acaba impactando também no custo final dos produtos que são consumidos no país. É essa a avaliação, é essa a sequência lógica, presidente?

É verdade. Nós já começamos a sentir isso de fato, desde meados de setembro do ano passado. Com o final daquelas ajudas, aqueles subsídios advindos da pandemia, mais esses aumentos em todo encadeamento produtivo que chegou ao produto final, nós tivemos, na verdade, alguns produtos até da própria cesta básica e materiais de construção que superaram 50%. Nós temos uma inflação oficial do ano passado medida no ano passado de 10% e um reajuste médio salarial ao longo do ano que ficou na faixa de 6-7%. Essa é a “boca do jacaré”. Então isso, por si só, gerou uma perda de poder aquisitivo tremendo, e com isso a capacidade de consumo. Então isso só contribuiu para a perda do poder aquisitivo e esse ano o hiato social que já herdamos da pandemia, o mundo inteiro fez um hiato social muito grande em 2 anos como talvez nunca se tenha visto em um espaço muito curto de tempo. O Brasil não foi exceção, muito pelo contrário, por ser um país em desenvolvimento, e como todas as características esse hiato social foi muito maior num período de tempo curto. E obviamente isso significa um problema de termos que suprir a população, suprir aquelas pessoas mais necessitadas para as condições básicas e necessárias de sobrevivência. Nós vamos ter agora com o advento dessa guerra um prolongamento dessa situação. Esse ano não deverá ser um ano muito fácil em termos de fazer com que a economia circule e fazer com que nós tenhamos um revigoramento do poder aquisitivo.

Faltam incentivos do poder público? Falta um olhar com maior sensibilidade dos governos?

Seguramente, por achar que nós temos o dever de termos um conhecimento melhor sobre esse tema, seguramente algo mais concreto para a indústria baiana e brasileira tem faltado. Basta nós fazermos uma comparação relativa e bastante construtiva com o setor do agronegócio. O agronegócio teve tanta atenção ao longo do tempo de um processo de começo, meio e fim, com políticas agrícolas, com políticas do agronegócio, com incentivos para o agronegócio, com um direcionamento e um apoio claro, seja através da Embrapa, seja através de uma bancada própria ruralista, que fez com que o agronegócio fosse um orgulho para todos nós. Nós precisamos agregar valor, quem agrega valor é a indústria. Então esse deve ser o foco. Nós precisamos planejar. Fazer um planejamento industrial para o Brasil e para a Bahia é fundamental. E aqui no nosso caso temos muita expectativa, estamos conversando com todos os candidatos que estão se postulando, para que a gente possa contribuir e dar a nossa parte de colaboração em sentarmos juntos, e em conjunto com o estado fazer o planejamento industrial da Bahia para os próximos anos. Esse compromisso a FIEB assume desde já, e já temos conversado com vários para que a gente possa no momento que achar adequado o candidato A, B, C ou D, nós construirmos juntos o planejamento industrial que vai ficar como legado para o futuro da Bahia, e obviamente agregar o que nós temos de tão importante que é o agronegócio com o oeste da Bahia e outras regiões localizadas, o setor de mineração que está espalhado por toda a Bahia, e precisa ser agregado valor também, além de toda a parte de energias renováveis, o H2V, e tantas outras características que a Bahia tem de ordem natural que poderão ser agregadas valor. A pandemia e essa guerra agora também comprovam cada vez mais o quanto é importante agregarmos valor e pensarmos de uma maneira estratégica e soberana sem nenhuma ideologia o que é que se representa o encadeamento produtivo para um estado, para um país, para uma nação.

A gente tem números que apontam o investimento da indústria em pesquisa e desenvolvimento, um crescimento de mais de 30% nos últimos anos. Como o senhor avalia e que investimento seria necessário para a indústria baiana alavancar e gerar emprego e renda?

Posso dizer que 30% em cima de 100 é 30, 30% em cima de 1 é 0,3. Então a base é muito sofrível. Falar de 30%, se tivéssemos uma base razoável, seria uma maravilha. Só que nossa base é sofrível de investimentos em tecnologia, em inovação, em pesquisa, em P&D. Tanto a nível de Bahia como a nível de Brasil. Nós temos uma Embrapa com um orçamento de mais de 3 bilhões, e nós temos o EMBRAPII que seria para indústria com um orçamento de cerca de 40-50 milhões. Olha a diferença da base. Então não é o percentual, é a conscientização do que é necessário. É por isso que nós precisamos sentar, nos debruçar e pensar no que é necessário. Nós temos agora um investimento que devemos receber na segunda-feira, que eu preferi ainda não falar, deixei eles mesmos anunciarem, é uma grande multinacional, que temos os maiores investimentos dela na América Latina aqui na Bahia, que vai anunciar um investimento que vai praticamente dobrar o investimento que é realizado aqui na Bahia, e mais uma série de outras intenções que temos. E com isso nós temos muitas outras vontades. Nós precisamos vencer esse ano eleitoral, ter uma noção de quais vão ser as regras do jogo, não só na Bahia, mas também no Brasil, para que a gente possa ter esse norte de segurança jurídica, segurança fiscal, ou seja, toda essa condição para que possamos investir. O que mais existe hoje, no Brasil, mas seguramente também no mundo, são recursos disponíveis buscando “porto seguro para investir”, aquela famosa frase. O mundo está cheio de recursos que precisam encontrar os fundos de investimento, investimentos que lhe sejam bastante atrativos, que possam ter um melhor desempenho para melhorar sua taxa de retorno. Porque a base atual dos fundos hoje está implicada em recursos financeiros e aplicações financeiras que estão rendendo menos que a inflação. Os juros reais do mundo inteiro hoje são negativos. Raríssimos países, talvez a Rússia e o Brasil, já tem a taxa estatística de que o Brasil tem a segunda maior taxa de juros reais do mundo, só perde para a Rússia que está em uma situação de guerra. Então o mundo inteiro, Europa, Estados Unidos, Canadá, China, Japão... Os juros reais são negativos.

A gente vê o Brasil se destacando internacionalmente pela exportação de produtos manufaturados, de produtos brutos. O que fazer para virar essa chave e o país tornar-se mais industrializado, com uma indústria forte e que garanta os avanços, sobretudo financeiros, que o país precisa?

Sentar em uma mesa, pegar uma prancheta, junto com os atores, e planejar. O planejamento industrial pressupõe projetos plurianuais. Na verdade, desde a época do regime militar, nós não fazemos planejamento industrial no Brasil. Então esse é um ponto fundamental. Nós precisamos entender o custo Brasil, e atuar definitivamente sobre o custo Brasil, que não onera só o agronegócio, onera em tudo. Nós não podemos ter uma das matrizes energéticas talvez mais favoráveis em termos de estrutura de custo e sermos uma das energias mais caras do mundo. Algo precisa ser feito. Nós não precisamos ter uma estrutura tributária tão complexa, tão anacrônica que nos faz ao mesmo tempo que achamos a carga tributária estúpida, termos diversos setores da economia com quase carga tributária nenhuma, enquanto outros têm uma carga tão excessiva. Nós temos uma estrutura federativa, precisamos encontrar uma melhor distribuição de renda, e a distribuição de renda passa pela reforma tributária. Então nós temos todo um arcabouço para sentar e fazer e focar na indústria. A parte do agronegócio, da agropecuária, nós já temos uma agregação de valor razoável. Porque nós já exportamos a carne, a proteína animal já semi-industrializada. Nós precisamos agregar mais ainda a ela, nós podemos ter a carne ainda mais industrializada, nós podemos ter o frango mais industrializado, podemos falar em proteína pura. Nós temos que agregar valor no agronegócio urgentemente, não podemos exportar só grãos. E temos que focar muito numa grande riqueza que o Brasil tem, que vai ser cada vez mais importante, que é a extração mineral. Nós precisamos agregar, nós temos minerais muito importantes e precisamos agregar esse valor. Não é possível que nós chegamos aqui, nós exportamos o nosso minério de ferro para a China, onde a China industrializa, e nós importamos o aço mais barato do que o aço que é vendido aqui. Quer dizer, tem caminhos do encadeamento produtivo que por si só mostram que algo precisa ser repensado.

O senhor foi reeleito para continuar à frente da FIEB. Que desafios aponta para esse novo período?

A indústria baiana tem que crescer acima da média nos próximos anos, apenas para compensar. Precisamos consolidar todo esse investimento que é feito no Senai Cimatec e Senai Cimatec Parque para garantir que a indústria baiana saia na frente, e isso vai acontecer. Nós estamos olhando com muito carinho toda a parte de energias renováveis, e com isso o H2V. Nós devemos estar assinando ainda essa semana, senão, na próxima, com o governo do estado da Bahia o mapa do hidrogênio verde. Nós fizemos já um mapa da energia fotovoltaica, um mapa da energia eólica, agora já foi toda sacramentada a discussão burocrática desse trabalho, para iniciar esse processo do hidrogênio verde na Bahia que tem todas as possibilidades de ser o grande protagonista no Brasil e no Nordeste. Obviamente nós estamos também trabalhando muito forte no Ceará, em Pernambuco, nesse assunto, mas que nós temos todas as condições em questão de água, energias renováveis, de estarmos aqui com um polo petroquímico, de fazer com que possamos usar o hidrogênio verde não só para exportar energia, porque é uma forma de você exportar energia armazenável dos ventos e energia solar, através do hidrogênio verde, mas também para limparmos as cadeias produtivas da indústria brasileira. Nós não podemos correr o risco de exportarmos energia limpa para que amanhã ou depois, na Europa e na Ásia, no Japão, por exemplo, eles limpem suas cadeias produtivas com a energia que estamos exportando daqui, e nós não tenhamos aqui a competitividade com esse mesmo tipo de produto oriundo de uma cadeia produtiva limpa. Essa preocupação é planejamento. Isso é preocupação com o futuro. Então nós queremos ser um grande colaborador para que isso aconteça. Trabalho que nós queremos continuar com o Sesi, nós estamos no alinhamento de fazer mais 3 ou 4 escolas do Sesi, dentro de um crescimento normal, de forma alguma vai ocupar espaço quer seja da atuação do setor público como protagonista da educação, muito menos do setor privado como um complementar importante da educação do jovem, do estudante, e do adolescente. Mas muito mais para a gente dar condições de que a indústria cresça e que tenha esse encadeamento de formação de profissional.

Tem também o trabalho que é feito no Cimatec, ligado à FIEB. Está sendo desenvolvida a primeira vacina totalmente brasileira. Como surgiu esse processo e como tem sido o apoio para que ela se torne realidade?

O Senai Cimatec, exatamente esse mês, fizemos 20 anos, foi um primeiro instrumento de políticas de inovação e apoio em pesquisa e desenvolvimento tecnológico da indústria. Hoje nós temos o Senai espalhado em vários estados, que é o sistema ISI, Instituto SENAI de Inovação, e os Institutos SENAI de Tecnologia, que estão espalhados em diversos estados. Obviamente nós como começamos bem antes temos um grau de amadurecimento muito maior e uma vivência maior. Então a vacina é algo que obviamente, por tudo que nós passamos nesses dois anos, se torna algo muito mais emblemático. Mas muito mais do que a vacina, que é importantíssima, é a tecnologia. Nós já vínhamos desenvolvendo essa tecnologia junto com os americanos lá de Seattle que é o sistema de RNA. É uma plataforma de RNA. E que nós estamos desenvolvendo focado naquele momento com a ideia de buscar vacinas oncológicas, ou seja, tratamentos oncológicos através de RNA. Veio a situação da pandemia de uma forma muito acelerada, foi transformado o foco para ter uma resposta mais imediata para algo que era iminente e urgente. E nós desenvolvemos a tecnologia do RNA replicon, que é uma tecnologia um pouco acima do RNA mensageiro que é o utilizado pelas vacinas que temos aí da Pfizer e da Moderna. Então nós estamos testando já, concluindo quase a primeira fase, vamos começar a segunda fase, tem a terceira fase, é um projeto que vai durar até o final do ano para todo o projeto desse fast tracking de aprovação de vacinas. Só que essa aprovação e tudo mais, vamos garantir a absorção, como o Senai Cimatec já absorveu hoje, da tecnologia dos vários elementos que compõem essa plataforma. Nós temos sempre as gripes, num futuro bem próximo a COVID-19 tende a se tornar mais uma gripe com todas as suas variantes. E essa vacina, esse RNA replicon permite que nós possamos botar várias variantes em uma mesma dosagem. Essa é uma vantagem adicional que temos do RNA replicon com relação a outras vacinas. Então essa tecnologia vai permitir muito isso. Estamos fazendo parceiros também, a ideia é o Senai Cimatec ter esse protagonismo aqui na América Latina junto à HDT. Estamos conversando com algumas outras indústrias de grande porte aqui no Brasil para poder a gente transferir essa tecnologia. A HDT tem a intenção de colocar uma HDT Brasil aqui para nós. Nós estamos conversando seriamente sobre colocar uma fábrica de vacinas dentro do Senai Cimatec Parque, lá em Camaçari, para que possa servir também como piloto para o desenvolvimento de vários outros medicamentos. Ou seja, o setor de saúde é claramente um foco do Sistema FIEB e certamente do Senai nacional, onde nós queremos fortalecer, criar as condições necessárias para desenvolver a indústria da saúde na Bahia de forma vertical. Ela é muito verticalizada. Até mesmo porque a indústria da saúde deverá ser uma das que mais consumirão recursos de P&D no mundo em um futuro bem próximo.

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