Pandemia fortalece setor de entrega de alimentos em domicílio

Para não perder a clientela para a concorrência, restaurantes tem apostado na utilização da tecnologia e, por sua vez, no fortalecimento do setor de delivery para atender especialmente que não tem tempo para preparar a sua própria comida ou para quem prefere a facilidade do que sujar as panelas e pratos.

Diante da pandemia, esse cenário ficou ainda mais evidente, já que muitos estabelecimentos que fecharam as portas não conseguiram retomar as atividades, mesmo passada a pior fase da crise sanitária mundial.

Um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e SPC Brasil, 55% dos internautas realizaram pedidos por delivery nos últimos 12 meses, um crescimento de 80% - a taxa de consumidores on-line em 2019 era de 30%.

Com esse cenário, a tendência é a de que haja elevação também na contratação de pessoal para realizar as entregas. Um dos aplicativos voltados para o segmento, por exemplo, tem nos quadros mais de 10 mil entregadores entre homens e mulheres.

"A expectativa de chegar aos 14 mil até o final do primeiro semestre de 2022", projeta Filipe Martins, CEO da Giross.

O panorama, assim, revela que é previsível que o setor cresça cada vez mais ao longo dos anos, mesmo depois da pandemia, pelo sentimento de facilidade que desperta ao colocar á disposição uma variedade de opções que a pessoa pode querer, com facilidade, através do smartphone e aplicativos.