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Petrobras confirma intenção de reestatizar refinaria na Bahia

Compromisso da estatal foi reafirmado após reunião com a Federação Única dos Petroleiros e Sindipetro

Publicado quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024 às 16:37 h | Atualizado em 22/02/2024, 17:06 | Autor: Da Redação
Direção da Petrobrás trabalha para reaver o controle da refinaria Landulpho Alves
Direção da Petrobrás trabalha para reaver o controle da refinaria Landulpho Alves -

A retomada do controle da refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, está na pauta da Petrobras. A informação foi confirmada em documento enviado nesta quinta-feira, 22, à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos filiados.

Nele, a Petrobras esclarece que a reestatização está em fase de discussão interna e “uma vez tomada qualquer decisão de negócio sobre esta questão, os representantes dos empregados serão comunicados e participarão das discussões que tenham reflexo no dia a dia dos trabalhadores, respeitando os compromissos firmados sobre as premissas para retorno dos empregados transferidos”.

O comunicado da Petrobras é resultado de reunião que ocorreu na terça-feira, 20, com representantes da FUP, Sindipetro Bahia e da Petrobras para discutir os rumos da reestatização da Rlam - atual Refinaria de Mataripe, controlada pelo fundo árabe Mubadala.

A comitiva, composta pela coordenadora do Sindipetro-BA, Elizabete Sacramento, o diretor Radiovaldo Costa, o assessor jurídico, Clériston Bulhões, e o coordenador da FUP, Deyvid Bacelar, foi recebida por representantes do departamento de Recursos Humanos da estatal, pelo gerente executivo de Refino, Marcos Jeber, e membros do gabinete da presidência da Petrobrás.

Durante a reunião foram detalhados os diversos trâmites e etapas técnicas que precisam ser cumpridos antes da concretização do negócio. A empresa se comprometeu a informar ao Sindipetro-BA e à FUP sobre cada uma dessas etapas à medida que elas avançarem.

No encontro também foram analisados temas como o retorno dos petroleiros que foram transferidos para outras unidades da Petrobras depois da privatização da Rlam; e a situação dos atuais trabalhadores da Acelen.

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