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ECONOMIA

Preço dos produtos da Semana Santa pode variar até 520,8%

Por Luciana Rebouças, do A TARDE

05/04/2009 - 20:04 h | Atualizada em 06/04/2009 - 8:57

O preço dos produtos tradicionais da Semana Santa baiana pode variar até 520,8% em Salvador, a depender do local de compra, revela pesquisa de preços feita pela reportagem de A TARDE na última semana. Nas feiras livres, os consumidores encontram produtos com preços mais em conta, já que a embalagem é determinante na diferenciação dos preços entre as feiras e os
supermercados.

Este é o caso do camarão seco, que na Ceasa do Rio Vermelho, nas feiras de São Joaquim e na Sete Portas está, em média, por R$ 10, mas nas maiores redes de supermercados o quilo está acima dos R$ 40. A razão é que nas três maiores redes pesquisadas, Extra, GBarbosa e HiperBompreço, o camarão não é encontrado em embalagens maiores que 100 gramas. O produto industrializado, acondicionado em pequenas quantidades, acaba saindo mais caro que o vendido a quilo em feiras livres. A diferença entre o maior e o menor preço do camarão encontrado por A TARDE apresentou uma variação de 394%.

Este é o mesmo caso do azeite-de-dendê, que apresentou a maior variação de preço (520,8%). Nas feiras livres, o azeite é vendido em embalagens de 1 litro e nos supermercados as garrafinhas são de 200 ml. Outros produtos com as mesmas características de diferenças nas embalagens também apresentaram altas variações – a castanha (337,7% mais cara) e o amendoim sem casca (444,66%).

Mas os supermercados também apresentam produtos da Semana Santa que estão com os preços mais em conta, como o bacalhau. Na comparação de preço, o produto está até 28,9% mais caro. Outros alimentos que são vendidos da mesma forma nas feiras e nos supermercados também tiveram uma alta disparidade. O gengibre variou 258% e o feijão fradinho 45,25%.

COMPARAÇÃO – Para Edmundo Figueiroa, economista e conselheiro do Conselho Regional de Economia da Bahia, a dica é que os consumidores façam a conta de quanto o produto vale por quilo, ou por litro, para compará-los em qualquer lugar. “Tem que verificar o preço do produto por quilo. Porque quando fazem estas contas, os consumidores podem ver que o preço do quilo está exorbitante”, orienta.

Figueiroa também lembra a utilidade da pechincha, que deve ser feita sempre que houver oportunidade, sem esquecer de aliar preço e qualidade. “Se o consumidor estiver na feira, por exemplo, ele deve olhar todos os pontos de venda, e então, decidir onde vai comprar”, diz. O que as pessoas não podem perder de vista é que esta despesa para a Semana Santa tem que estar de acordo com o orçamento doméstico. “Não se deve assumir um compromisso que venha a comprometer o orçamento depois. Porque na dívida irão incidir os juros, que ainda estão altos, e repercutir nos outros pagamentos”, aconselha Figueiroa.

A dica da pesquisa é seguida pela consumidora Maria Celeste Magalhães, enfermeira, que percorreu os supermercados e as feiras apurando o preço do bacalhau. “Aqui está barato, mas olho a qualidade também”, diz Maria Celeste que pesquisava preços em um supermercado, mas já tinha encontrado, na mesma rede, o bacalhau pelo mesmo valor com melhor qualidade. “Tirando o bacalhau, o resto dos produtos está mais caro aqui”, diz. A mesma opinião tem Lauana Amorim, vendedora, que escolheu os produtos na feira das Sete Portas. “O preço do bacalhau está bom. Já comprei no mercado até de R$ 24”, diz Lauana que comprou o bacalhau por R$ 19.

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