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ECONOMIA

Sadia e Perdigão anunciam acordo de fusão

Por Agencia Estado

19/05/2009 - 9:34 h | Atualizada em 19/05/2009 - 10:00

As empresas Perdigão e Sadia anunciaram hoje, em comunicado enviado ao mercado, acordo que prevê a união das duas companhias, criando uma empresa gigante do setor de alimentos, que recebeu o nome de Brasil Foods.

Pela operação, a Sadia, que precisava se capitalizar após as perdas de R$ 2,6 bilhões com derivativos, terá suas ações incorporadas em um primeiro momento pela sociedade criada no acordo, chamada HFF Par, que posteriormente terá suas ações incorporadas pela Brasil Foods. Os grandes acionistas de Sadia (famílias Furlan e Fontana) e Perdigão (que tem controle pulverizado nas mãos de fundos, liderados pela Previ) continuarão presentes na nova sociedade.

O estatuto do Conselho de Administração das duas empresas será alterado. No caso da Perdigão, será estabelecido um número máximo de 11 membros e implantada uma copresidência no âmbito do conselho de administração e serão eleitos três novos conselheiros indicados pelos acionistas da HFF, sendo um deles para ocupar o cargo da copresidência. Já o estatuto da Sadia será alterado para ter no máximo 12 membros e será criada a estrutura de copresidência, com substituição de alguns membros para assegurar que esse conselho seja composto pelas mesmas pessoas do conselho de administração da Brasil Foods.

Paralelamente, a Brasil Foods realizará uma oferta pública de ações para captação de recursos no valor estimado de R$ 4 bilhões. O comunicado não menciona a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), tido como um dos investidores na oferta. O objetivo da captação é sanar os problemas financeiros da Sadia, que, no fim de março, apresentava uma dívida total de R$ 8 bilhões. Somente no curto prazo, ou seja, até o primeiro trimestre de 2010, a empresa tem um passivo financeiro de R$ 4,27 bilhões. A maior parcela, equivalente a R$ 1,87 bilhão, vence no terceiro trimestre deste ano.

Os problemas financeiros enfrentados pela Sadia desde o ano passado, após os prejuízos com operações de derivativos, foram o principal estímulo para que as duas empresas finalmente chegassem a um acordo para a fusão. Durante a história das rivais, foram várias as tentativas de associação, sem sucesso. A mais emblemática ocorreu em 2006, quando a Sadia apresentou uma oferta hostil à Perdigão. A proposta não só foi negada como serviu de estímulo à Perdigão, cujo valor de mercado mais do que dobrou desde então. Hoje, ela garante a posição de acionista majoritário na tão aguardada gigante de alimentos brasileira, que nasce com faturamento anual de R$ 22 bilhões.

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