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ECONOMIA

Taxa de investimento é ridícula, diz Ferraz, do BNDES

Por Agência Estado

09/03/2012 - 13:33 h

O vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), João Carlos Ferraz, chamou hoje a atual taxa de investimento do País de "ridícula". Na última terça-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o Brasil fechou 2011 com o investimento em 9,3% do Produto Interno Bruto (PIB), ligeiramente abaixo do patamar de 19,5% de 2010.

"A relação investimento / PIB é ridícula", disse o executivo ao proferir aula inaugural no Instituto de Economia (IE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do qual é professor licenciado. Ferraz defendeu que a taxa ideal para o País seria de 24% a 25% do PIB. Porém, ele afirmou que não é possível prever quando o Brasil atingirá esse patamar.

Durante o evento, o vice-presidente do BNDES reconheceu a estagnação da produção industrial no País. Para ele, o Brasil ainda não descobriu como ampliar a produtividade num cenário de economia aberta. "Estamos gerando emprego, mas não estamos induzindo produtividade de forma equivalente."

Perguntado sobre a possível redução das taxas de juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e sobre o lançamento de outras linhas de financiamento do BNDES mais atrativas para estimular investimentos da indústria, Ferraz não deu detalhes e restringiu-se a afirmar que o acesso ao crédito mais barato é positivo para o País.

"Taxas de juros mais baixas sempre são úteis para o desenvolvimento, desde que elas sejam sustentáveis no longo prazo. A trajetória que estamos vendo está indo nessa direção. O desafio que o País tem é mantê-las nessa trajetória declinante", afirmou.

Ao ser questionado por um dos estudantes sobre a participação do BNDES no financiamento dos investimentos da concessões de aeroportos privatizados, Ferraz defendeu esse papel do banco de fomento. Ele argumentou que o País ainda não tem instrumentos privados de crédito de longo prazo que sustentem esse tipo de investimento. Segundo ele, a alternativa que as empresas teriam de buscar crédito no exterior acaba não sendo vantajosa, uma vez que precisam se proteger das flutuações do câmbio.

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