EDUCAÇÃO
Servidores de universidades estaduais da Bahia entram em greve
Instituições amanheceram com os portões fechados nesta terça-feira, 19
Por Da Redação
Os servidores técnicos e analistas das quatro universidades estaduais baianas - UNEB, UEFS, UESC e UESB - entraram em greve nesta terça-feira, 19, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do 3º grau do Estado da Bahia (Sintest/BA).
Por meio de nota, o sindicato informou a paralisação com o fechamento dos portões nesta terça. Os profissionais reivindicam reajuste salarial, manutenção do auxílio alimentação e o retorno de de promoções e progressões em títulos.
Também em nota, a Associação de Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (ADUFS-BA), manifestou apoio à paralisação das atividades. A entidade disse que "o impacto no minguado repasse do governo do estado da Receita líquida de Impostos afeta diretamente as atividades de manutenção, custeio, investimento, valorização das (os) servidoras (es) públicas (os) nos seus respectivos planos de cargos e salários e na consolidação de uma consistente política de permanência estudantil".
Confira a nota na íntegra:
"A ADUFS-BA, Seção Sindical do ANDES-SN, vem por meio de nota, manifestar apoio à paralisação das atividades das (os) Servidoras (es) Técnicas (os) e Analistas nas quatro universidades estaduais baianas. O impacto no minguado repasse do governo do estado da Receita Líquida de Impostos afeta diretamente as atividades de manutenção, custeio, investimento, valorização das (os) servidoras (es) públicas (os) nos seus respectivos planos de cargos e salários e na consolidação de uma consistente política de permanência estudantil.
As pautas reivindicadas pelo Fórum de Técnicos das UEBA, que envolve convocação dos aprovados e convocação de novos concursos públicos, as possibilidades de gratificações por produção das (os) técnicas (os) e analistas, a necessidade de mudança na carreira, além dos entraves nas progressões dos analistas, impactam significativamente o trabalho dessa categoria.
Vale lembrar que assim como as (os) servidoras (es) técnicas (os) e analistas, a categoria docente vem sofrendo com a aviltante perda salarial dos últimos 8 anos, que já somam quase 40%, impacto da “economia” realizada pelos governos petistas com o pagamento de pessoal.
Soma-se a isso que, a ausência de servidoras (es) técnicas (os) e analistas nas universidades tem impactos diretos no acúmulo de novas atribuições nas atividades docentes e fragilidade no suporte das atividades-meios no cotidiano das universidades públicas (estudos técnicos, levantamentos estatísticos, funcionamento das bibliotecas em horários alternativos aos estudantes, acompanhamento de pessoal, atividades científicas atreladas ao fazer universitário dos analistas, dentre outras).
Mais uma vez, nos colocamos em solidariedade à paralisação das (os) servidoras (es) técnicas (os) e reforçamos a necessidade de fortalecimento do Fórum das 12, construção política que envolve a categoria das (os) docentes, estudantes e servidoras (es) técnicas (os) e analistas. A luta pela defesa dos 7% da Receita Líquida de Impostos para as Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) se coloca como imperativo na luta contra a destruição da universidade pública".
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