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EMPREGOS & NEGÓCIOS

Em meio à euforia da Copa, comércio investe no Natal

Mais de 18 milhões de consumidores brasileiros planejam ir às compras neste final de ano

Por Julia Isabela*

27/11/2022 - 7:30 h
Previsão gera otimismo nos comerciantes, que esperam aproveitar a data para aumentar as vendas
Previsão gera otimismo nos comerciantes, que esperam aproveitar a data para aumentar as vendas -

O Natal se aproxima e, com isso, a preparação do comércio para o fim de ano é frenética, já que a data deve mobilizar os consumidores do país levando mais de 118 milhões de pessoas às compras, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

A previsão gera otimismo nos comerciantes, que esperam aproveitar a data para aumentar as vendas, pegando carona também na euforia da Copa do Mundo de Futebol, evento que já está aquecendo o ímpeto de consumo dos brasileiros. Ainda de acordo com a CNDL, o Natal deste ano deve injetar R$ 66,6 bilhões na economia do país.

“Para os comerciantes, a dica principal para o período é realizar o planejamento das estratégias de venda com antecedência, e entender o perfil dos consumidores que se quer atingir. Essa é a realidade do momento, uma vez que temos novos e variados “modelos de clientes”, que mudam constantemente. Além disso, o ideal é juntar qualidade de atendimento, rapidez e inovação”, orienta Wagner Gomes, analista técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Giovana Lemos, dona da loja de decoração Entrecasa, conta que se preparou para lidar com o aumento de clientes durante o fim de ano. “Nesse período sempre nos organizamos para manter a loja recheada de novidades e opções. Também nos preocupamos com o atendimento, pois o fluxo de consumidores aumenta e não podemos deixar a desejar na qualidade. O cliente sempre deve sair da loja com a sensação de uma boa experiência de compra”.

Segundo a pesquisa da CNDL e do SPC, neste ano, 73% dos brasileiros pretendem dar presente (s) para outras pessoas no Natal. Entre os itens mais comprados, 57% afirmam que pretendem comprar roupas, 38% calçados, 36% perfumes/cosméticos, 34% brinquedos e 21% acessórios.

Melina Sousa, proprietária da Anita, loja que vende roupas, reforça a necessidade de se ter um planejamento para investir em mercadoria, já que dezembro é um mês de maior volume de vendas, como também de alinhar a equipe para manter um bom atendimento e dar conta do fluxo elevado de consumidores.

“Sempre costumo programar os lançamentos das coleções em períodos de maior movimento, aliando com um coquetel personalizado, quando convidamos os nossos clientes para conferir em primeira mão a coleção. Acredito que isso é um grande atrativo para quem busca novidades”.

“Neste ano, teremos uma degustação de panetones e doces natalinos. Os clientes se sentem prestigiados e marcam presença, é uma forma de confraternizar e, ao mesmo tempo, possivelmente converter esse encontro em vendas. Acho esse tipo de ação uma excelente estratégia de marketing”, completa Melina.

A Via Zappa, loja de calçados, também está nos preparativos para o Natal. “Temos muitas opções de presentes para a data, de diversos preços. Além disso, os nossos modelos disponíveis já são pensados para compor os looks de Natal e Réveillon”, afirma a dona do empreendimento, Tatiana Maciel.

No Natal, as vendas da loja costumam dobrar em relação a um mês normal. Isso aumenta a expectativa pelo faturamento deste ano e o estoque de sapatos disponíveis será grande.

“Também estamos nos preparando para oferecer brindes especiais para os clientes que efetuarem compras conosco. Estamos em negociação com algumas fábricas para colocar isso em prática”, diz Tatiana.

Fabiana Cavalcanti, empreendedora que comercializa jóias (@fabianajoias_), é outra lojista que está confiante que o período natalino será próspero em vendas. A decoração da loja e as embalagens estão personalizadas em homenagem à data.

"Preparamos uma coleção linda, com peças diferenciadas e com um preço que varia desde o valor para presente, até o produto com maior valor agregado para pessoas que buscam acessórios diferenciados”, afirma Fabiana.

Torneio mundial

A Copa do Mundo de 2022 está acontecendo neste fim de ano, em uma situação atípica, já que costumeiramente o evento ocorre entre junho e julho. Dessa forma, o torneio coincide com o período que antecede o Natal. Lojistas lamentam o impacto negativo de ter que fechar os estabelecimentos mais cedo em dias de jogos da seleção brasileira.

“A Copa, nesse período, acaba interferindo de forma negativa nas vendas, pois nos dias de jogos funcionamos em um período mais curto”, diz Tatiana, dona da Via Zappa.

Melina Sousa, proprietária da loja de roupas Anita, também percebe o impacto negativo nos horários de funcionamento do estabelecimento. Mas, para ela, cabe ao empresário buscar alternativas que compensem esses dias de menor movimento. No caso da Anita, a saída encontrada foi postergar o horário de fechamento aos sábados.

“A parte boa é que no meu segmento, quanto mais eventos surgem, melhor. As pessoas se programam para alguma festa pós jogo, ou encontro com amigos, logo, buscam um “look novo”, o que é bom para nós”, analisa Melina.

Já Giovana Lemos, dona da Entrecasa, tenta pensar somente nas vantagens da situação. “Estamos bastante otimistas com esse final de ano recheado de datas importantes para o consumo. Acreditamos que a Copa do Mundo, juntamente com o Natal, vão embalar o comércio. Temos que ser positivos nesse momento”.

Wagner Gomes, analista do Sebrae, explica que, com estratégias inteligentes, é possível tirar proveito do calendário. Para ele, a Copa do Mundo em um período de final de ano pode ser o momento ideal para atrair novos clientes.

“Nem todo negócio irá realizar vendas de produtos ligados à Copa. Entretanto, mesmo assim, uma ligação à atmosfera na decoração da loja física ou peças de divulgação nas plataformas online podem chamar a atenção do seu cliente e incentivar ele a estar junto com você em outras ocasiões de vendas, fortalecer a relação de sua marca com a clientela e, com isso, gerar fidelização”, pontua.

*Sob a supervisão da editora Cassandra Barteló

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