EMPREGOS & NEGÓCIOS
Programa Acredita busca facilitar empreendedorismo no país
Ministro Wellington Dias deu entrevista ao Isso é Bahia sobre perspectivas do projeto
Por Da Redação
Lançado na semana passada, o primeiro eixo do Programa Acredita no Primeiro Passo, idealizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Assistência Social, Família e Combate à Fome, oferece R$ 1 bilhão em microcrédito, fundo garantidor, qualificação profissional e apoio personalizado e pretende realizar, até 2026, mais de 1 milhão de transações de microcrédito, com expectativa de injetar mais de R$ 7 bilhões e 500 milhões na economia.
Em entrevista ao programa Isso é Bahia, da rádio A TARDE FM (103.9), o ministro Wellington Dias comentou sobre a implantação do programa e sobre outras ações da pasta, como o foco do governo Lula em tirar o Brasil do mapa da fome da ONU.
"O presidente Lula mantém a preocupação de tirar o Brasil do mapa da fome e nesse primeiro ano já colhemos uma importante vitória com 24,4 milhões de brasileiros saindo do quadro de insegurança alimentar e nutricional. E isso é advindo de programas integrados, como, por exemplo, do governo nacional com o governador Jerônimo", pontuou.
"Esse ano, estamos colocando R$ 28,4 bilhões de recursos na Bahia através do Ministério do Desenvolvimento Social. São recursos do Bolsa Família e de outros programas, no intuito de dar a mão para que essas pessoas saiam da pobreza. Estamos trabalhando em vários municípios da Bahia para oferecer qualificação profissional para que a gente possa garantir a ampliação dos postos de trabalho".
Programa Acredita
Com investimento de R$ 1 bilhão no programa Acredita, com recursos adicionais provenientes da captação de R$ 12 bilhões, o governo nacional espera aumentar a oferta da qualificação profissional, ao lado de parceiros como o Sebrae, que irá disponibilizar R$ 1 bilhão em fundo garantidor, e aumentar a linha de crédito para os empreendedores brasileiros.
"De acordo com dados do Sebrae, 15,5 milhões de MEIs no Brasil, 4,6 milhões estão inscritos no CadÚnico, e metade deles recebe o Bolsa Família. Essa parcela da população, muitas vezes invisível para o sistema financeiro tradicional, enfrenta barreiras significativas para acessar crédito, como a falta de garantias e taxas de juros elevadas", explicou o ministro.
"O Acredita tem como base uma grande mudança no Pronampe, um programa de empreendedorismo que o Brasil já tinha. Havia uma dificuldade dos pequenos empreendedores para acessar os bancos, porque chegavam e ficavam de fora por não possuir garantias ou um avalista. Então o que fizemos agora? O presidente autorizou trabalharmos com um fundo garantidor, que primeiramente terá R$ 1 bilhão de reais, e com isso garantir crédito para diminuir os riscos do bancos, com juros mais baixos, prazos adequados e assitência técnica para garantirmos que com isso esses empreendedores possam crescer".
O ministro apontou ainda que o programa irá apostar na equidade de gênero, reconhecendo o papel do empreendedorismo feminino no país.
"Quando olhamos na área do empreendedorismo, quem mais está empreendendo são mulheres. Mulheres que fazem doces, salgados, são cabeleleiras, trabalham com negócios. Estamos fazendo uma prioridade e buscando reservar para que pelo menos 50% dos negócios beneficiados pelo Acredita sejam comandados por mulheres empreendedoras. O que queremos, é reduzir a taxa de juros, dos 25% para no mínimo 12%, e ter taxas mais em conta de acordo com cada projeto e programa. Estamos bastante animados".
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