Arábia Saudita no mercado de transferência: Impacto e reações da UEFA
De acordo com o presidente da UEFA a estratégia da Arábia é parecida com a da China em 2016 e 2017

A Arábia Saudita provocou um grande impacto no mercado de futebol durante a atual janela de transferências. No entanto, o presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, minimizou qualquer ameaça, falando em uma entrevista ao jornal "L'Équipe". O cartola não vê perigo à hegemonia do futebol europeu. Ele também rejeitou a ideia de que times sauditas possam participar de competições do continente, como a Champions League.
Segundo Ceferin, a estratégia da Arábia Saudita em 2023 assemelha-se à abordagem adotada pela China entre 2016 e 2017. Isso envolve a aquisição de jogadores através de investimentos vultuosos. O dirigente acredita que optar por mudar para o país do Oriente Médio, independentemente da fase da carreira, sugere uma falta de ambição no cenário futebolístico.
“Tem jogadores no fim (da carreira) e os que não são suficientemente ambiciosos para visar as competições top. Pelo que sei, Mbappé e Haaland não sonham com a Arábia Saudita. Os melhores jogadores, no auge, não creio que pensem em ir à Arábia Saudita. Veremos, mas não creio um segundo sequer que isso possa ameaçar nossas competições”, disse o presidente.
Na presente temporada de transferências, as equipes sauditas já desembolsaram uma quantia superior a 800 milhões de euros em contratações. Jogadores com Neymar, Benzema, Kanté, Brozovic já estão lá e ganhando valores astronômicos por temporada.