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02/12/2023 às 7:00 - há XX semanas | Autor: Patrick Levi

ESPORTES

Bahia tem definido hoje o novo presidente da associação

Com o futebol sob comando do Grupo City, cargo no Tricolor tem novo propósito

Votação também ocorre na Arena Fonte Nova
Votação também ocorre na Arena Fonte Nova -

No meio da apreensão para a partida de amanhã, contra o América-MG, que pode até definir, a depender da combinação de resultados, o infeliz rebaixamento do Bahia para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, um intervalo: acontece hoje a eleição para presidente, vice e novos 100 conselheiros do clube – os votos podem ser feitos tanto on-line quanto presencialmente, na Arena Fonte Nova, das 9h às 17h.

No primeiro pleito desde que o clube virou SAF será estabelecido quem estará à frente da associação no próximo triênio (2024 a 2026). Cinco são os candidatos para assumir a missão: Marcus Verhine (88), Marcelo Sant’Ana (31), Leonardo Martinez (10), Jaílson Baraúna (79) e Emerson Ferretti (12).

Nesses novos tempos no Bahia, a ‘Era City’, o novo presidente eleito não tem mais o poder de decisão de outrora, mas o representante do clube participará do Conselho de Administração – a cada três meses – e ele terá determinada influência em questões técnicas de governança, além do desenvolvimento de projetos em outros esportes.

O Tricolor tem computados 7.857 sócios, atualmente. No entanto, é importante dizer que só terão direito a voto aqueles maiores de 16 anos e associados ao clube há um ano, no mínimo.

Nomes postos

De ex-goleiro a ex-presidente do Bahia, os cinco candidatos que querem assumir o papel de principal liderança do clube fizeram suas campanhas, participaram de debates e saberão hoje quem os sócios julgaram o melhor nome para encarar o desafio.

Segundo Emerson Ferretti, ídolo do Tricolor como arqueiro (2000 a 2005), não foi de uma hora para a outra que a ideia veio à sua cabeça. Em entrevista recente, o candidato, que se considera experiente por já ter dirigido o Ypiranga antes, disse se sentir pronto caso seja o escolhido dos votantes.

“Tenho estudado essa possibilidade há algum tempo, me preparado, que eu acho que é o mais importante. Não só com a experiência prática que tive, de oito anos no Ypiranga, que foi um aprendizado tremendo, mas também fora de campo”, disse o candidato pela chapa ‘União Tricolor’. Ao A TARDE, Ferretti definiu de forma positiva o momento que vive após a tomada da decisão de tentar a presidência: “uma alegria de ter dado esse passo que já estava pensando e me preparando há alguns anos”.

Quem também está empolgado e apreensivo para o resultado, certamente, é o candidato da chapa ‘Revolução Tricolor’, que inclusive já dirigiu o clube baiano (2015 a 2017), Marcelo Sant’ana. O que o leva a querer voltar ao cargo que já ocupou em outra ocasião? Para ex-presidente do Esquadrão é a chance de agora, com o suporte financeiro do Grupo City, conseguir estrutura para investir na instituição para além do futebol. Aliás, essa é uma das suas principais promessas de campanha.

“Quando a gente fala de esporte olímpico, podemos encarar como esporte de alto rendimento, o que gera um custo, um investimento. Temos que estruturar o clube e ampliar suas receitas. Tenho certeza que o torcedor do Bahia não quer apenas participar de outros esportes”, declarou ao A TARDE.

O economista Marcos Verhine, outro candidato à presidência do clube pela chapa ‘Bahia Mais Independente’, também abordou a questão da relação com o Grupo City em uma eventual gestão sua. Em evento de lançamento da sua candidatura, em um hotel no bairro da Pituba, ele disse que visaria agregar mais valor à SAF, não se atendo apenas a fiscalizar o contrato, mas a criar um tipo de canal de escuta aos associados.

Assim como Sant’ana, o investimento em outros esportes foi tema tocado por Verhine em entrevista concedida ao Portal A TARDE. Para ele, que preza por uma democracia mais participativa no Bahia, os sócios serem membros determinantes na tomada de decisões seria fundamental.

“Vamos primeiro mapear as modalidades que tenham relação com a nossa cultura, lembrando que as modalidades em questão são as olímpicas, paralímpicas, não-olímpicas e os e-sports. Na sequência, ouviremos os sócios e, com base nessa escuta, priorizaremos os esportes que serão abraçados, e aí, sim, faremos uma análise de viabilidade técnica e financeira”, disse.

Até aqui, é possível notar que manter uma boa relação com o Grupo City é fator comum entre vários candidatos. Para Leonardo Martinez, atual líder do Conselho Deliberativo do Tricolor de Aço e primeiro a lançar sua candidatura, a lógica segue a mesma. Recentemente, Martinez, que se resume como “um torcedor raiz, de arquibancada”, falou sobre como será, caso eleito, seu trato com a SAF, detentora de 90% do Bahia. O foco, segundo o postulante, estaria sempre no melhor projeto para a instituição.

“Sabem da minha isenção, que quero ajudar e que de forma alguma irei retroceder na defesa dos direitos do Bahia e dos seus sócios. Mas ele [Grupo City] também sabe que sou um presidente que quer contribuir para o projeto, pensando no bem do clube e do Bahia SAF. Não tenho nenhum outro interesse a não ser ajudar e fazer esse projeto dar certo”, afirmou o advogado candidato pela chapa ‘100% Bahêa’.

A quinta pessoa que deseja alcançar o cargo da presidência é o educador físico Jaílson Baraúna, conselheiro do Bahia há seis anos e membro do grupo ‘Um novo Bahêa’. Baraúna quer uma gestão mais humanizada, conforme disse em entrevista, focada em “cuidar do torcedor, do sócio, da pessoa”. Essa linha de raciocínio conversa com o que ele afirmou que seria, caso eleito, “um representante da torcida dentro do clube”, como disse em entrevista ao A TARDE.

O também radialista colocou seu nome para jogo muito por causa do descontentamento com a atual gestão do Esquadrão, tendo seu principal nome Guilherme Bellintani. Também ao A TARDE, Baraúna não poupou a governança do empresário de críticas.

“A gestão atual está deixando o Bahia boiando no oceano, sem rumo, sem eira e nem beira. E a gente entende que, sem dívidas, sem problemas fiscais tributários, com a ajuda, a parceria do sócio, nós temos capacidade de, primeiro, cuidar do que interessa”, disse.

Independentemente das críticas e propostas que todos os candidatos têm, só um deles assumirá o cargo no clube. E essa resposta virá após a eleição de hoje, a quinta na era democrática do time.

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