PEDIDO OFICIAL!
"Banimento se não tiver provas", diz Jorge Karuju sobre John Textor
Senador afirmou que já solicitou um pedido oficial sobre o possível banimento
Responsável pela CPI das Apostas Esportivas, o Senador Jorge Kajuru (PSB-GO), afirmou nesta quarta-feira, 24, que John Textor, dono do Botafogo, pode ser banido do futebol caso não apresente provas para firmar as acusações. O norte-americano afirma que o Palmeiras vem sendo beneficiado nos últimos dois anos, conquistando dois Campeonatos seguidos.
Em entrevista ao Uol News, o senador garantiu que já existe um protocolo de banimento caso o dono da SAF não apresente provas conclusivas para dar embasamento nas suas falas. Assim, o empresário será banido e não poderá se envolver com assuntos do futebol brasileiro, não apenas do Botafogo.
Durante a fala, Kajuru disse que, caso Textor tenha ludibriado o Senado, ele será "moleque", que apenas veio bagunçar o futebol brasileiro.
"Fui o único dos 81 senadores que subiu na tribuna e falou, no 1º dia da CPI, que, se não houver prova de tudo o que Textor nos trouxe, ou seja, que ele nos ludibriou, já entrei com projeto pedindo o banimento do futebol brasileiro, ser expulso do Brasil, não só do Botafogo. Se ele for moleque, se veio para bagunçar o futebol brasileiro, como a presidente do Palmeiras entende. Solicitei e entrei com esse pedido oficial de banimento se ele não tiver provas, se for apenas um falastrão ou um fanfarrão", disse o Senador.
Após ouvir o empresário nesta segunda-feira, 22, Kajuru afirmou que levou dois lances "a sério", mas ainda sem garantir que há provas, mas sim indícios.
"Portanto, dos cinco gols, dois eu quero investigar. Não estou ainda dizendo que tenho provas, fui absolutamente cauteloso ao dizer que não há provas ainda, há indícios que podem virar provas. E de tudo que apresentou, só vejo duas. A outra é em cima de vários lances, mas o jogo foi Flamengo e Palmeiras. Ele mostrou um monte, estou colocando dois jogos", garantiu o Presidente da CPI.
Nesta quarta-feira, 24, o Senado aprovou um requerimento para ouvir o árbitro Raphael Claus (Fifa-SP) e a árbitra de vídeo Daiane Muniz (Fifa-SP), para continuidade da CPI, que ainda está na etapa inicial.
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