ESPORTES
Cérebro de Eder Jofre doado para pesquisa mostra trauma em grau máximo
Relatório apontava para encefalopatia traumática crônica (ETC), condição degenerativa progressiva
Por Da Redação
O laudo médico do ex-pugilista Éder Jofre, que morreu em outubro do ano passado, apresentou trauma em grau máximo no cérebro. A informação foi divulgada no relatório anatomopatológico, finalizado em março deste ano.
A informação foi divulgada pelo Uol Esportes, nesta sexta-feira, 2. O documento apontava para encefalopatia traumática crônica (ETC), uma condição degenerativa progressiva causada por repetidos traumas na cabeça.
Antes de morrer, Jofre teria manifestado o desejo para que seu cérebro fosse doado após a sua morte. "É uma pena que muitos lutadores não queiram doar o cérebro para estudos [...] Eu não me importo em doar o meu", disse o ex-lutador na ocasião.
Após um impacto violento, o cérebro sofre uma sacudida dentro do crânio e colide contra as rígidas paredes ósseas, resultando em uma concussão. A frequência dessas lesões cerebrais pode levar à morte de neurônios ao longo da vida.
Reconhecido como um dos melhores peso-galo da história e tricampeão mundial de boxe, Éder Jofre começou os seus treinamentos para as competições aos 14 anos, alcançando o auge de sua carreira nos anos 60. Após um longo percurso de 26 anos no ringue, sendo 19 deles como profissional, Jofre decidiu encerrar sua trajetória no boxe aos 40 anos, em 1976.
Em seu cartel, Jofre acumula 81 lutas, sendo 75 vitórias com 52 nocautes, além de duas derrotas e quatro empate.
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