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ESTADUAL

Clubes da Série B do Baianão projetam recomeço por vaga na elite

Competição que garante acesso para duas equipes começa neste domingo

Por Celso Lopez

21/05/2022 - 6:10 h
Técnico Fernando Dourado conversa com jogadores em treino do Galícia antes do começo da Série B do Campeonato Baiano
Técnico Fernando Dourado conversa com jogadores em treino do Galícia antes do começo da Série B do Campeonato Baiano -

Com dificuldades financeiras, ano após ano os times do estado entram em um ciclo de recomeço a cada temporada. É isso que dará o tom da Segunda Divisão do Campeonato Baiano, que começa no domingo, 22. Um dos times mais tradicionais da região e primeiro tricampeão estadual, o Galícia também está em um processo de reconstrução, mas não só por causa do calendário. Com o time sem participar de competições oficiais há dois anos, o presidente Manolo Muiños creditou a volta à mudança de regulamento do torneio.

“Retornamos agora, tinha dois anos que não participávamos de competições oficiais, em virtude da pandemia e das obras do Parque Santiago, que está em reforma. E agora, por conta da possibilidade de ter duas vagas para subir e de um maior número de clubes, resolvemos participar, mesmo com a principal dificuldade de não ter um espaço próprio, e aí a logística fica muito complicada”, admitiu Muiños.

Uma novidade nos tempos recentes, a maior quantidade de vagas para subir à Série A do Campeonato Baiano só foi possível porque mais times participarão da competição, sendo 12 clubes no total. Contudo, de acordo com o pesquisador do futebol baiano Fred do Chame-Chame, a edição que mais teve times participantes na Segunda Divisão aconteceu em 1990, com 15 equipes.

Fred também confirmou que não é a primeira vez que a Segunda Divisão oferece duas oportunidades de acesso. Também foi assim nas edições de 1984 (ABB e Botafogo subiram), 1994 (Conquista e Eunápolis subiram), 1998 (Cruzeiro de Cruz das Almas e Atlético de Alagoinhas subiram) e 1999 (Colo-Colo e Fluminense de Feira subiram).

Ponto positivo para o Galícia, mas um pouco controverso para o treinador do Botafogo, time que terminou como vice-campeão da Série B na temporada passada, Sérgio Araújo. Segundo o técnico, apesar de democratizar a competição, a mudança torna ainda mais difícil subir para a Primeira Divisão, já que, ao invés de cinco adversários, os times enfrentarão 11.

“Essa possibilidade de duas equipes subirem é um avanço. Você dá a chance de chegar à final e já conseguir o acesso. Mas também temos que ver a questão da proporcionalidade. No passado você tinha seis equipes para disputar uma vaga, hoje você tem 12 para disputar duas”, afirmou Sérgio.

O presidente da Federação Bahiana de Futebol, Ricardo Lima, admitiu que as mudanças no regulamentos eram um sonho antigo, mas que a pandemia impediu os planos. “Nos preparamos para isso. Nos planejamos, já vínhamos nos reunindo e dialogando com os clubes, que também sabiam da importância de darmos juntos esse passo. Não pudemos promover essas mudanças antes devido à pandemia, mas, agora, conseguimos dar esse salto”, comemorou.

Por uma chance

As já conhecidas dificuldades enfrentadas pelos times do interior do Estado não diminuem com o passar do tempo. Sem contar a época atípica da pandemia, o planejamento das equipes exige uma temporada praticamente perfeita para atingir os objetivos almejados. Paulo Sales, que disputará a Série B no comando do Jequié, fez uma campanha histórica com o Barcelona de Ilhéus, fundado apenas em 2019 . O técnico admitiu, assim como Sérgio Araújo, do Botafogo, que o próprio calendário não ajuda nessa questão.

“O Barcelona realmente fez uma campanha histórica. Foi a primeira equipe, após subir, que fez uma campanha tão boa em toda a história do futebol baiano. Mas, infelizmente, o futebol do interior tem isso, você disputa o campeonato, realiza uma boa campanha e logo depois as camisas são guardadas e consequentemente todos, comissão, atleta e staff, estão desempregados. E foi o nosso caso lá”, lamentou Paulo Sales.

A exceção fica por conta do Grapiúna, vice-colocado da fase de pontos na temporada passada. O presidente Álvaro Castro explicitou que a expectativa é ainda melhor para esse ano, já que o time é mais forte. “Apesar de termos começado um pouco mais tarde a nossa preparação, montamos uma equipe ainda mais forte do que a do ano passado, então a expectativa é grande”, argumentou.

No caso do Galícia, o presidente Manolo Muiños assegurou que, apesar de o clube “ir para a luta”, o principal objetivo é a reconstrução a longo prazo. “É realmente um início, estamos buscando um recomeço para reconstruir nosso clube”.

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