COPA DO MUNDO
Analistas avaliam favoritos para a disputa do Mundial no Catar
Equipe do portal A TARDE ouviu editores e colunistas de esporte do Grupo
Por Marcos Valença

A bola vai começar a rolar no Catar a partir deste domingo, 20, às 13h, com o confronto entre Catar e Equeador, e só deve parar de passear nos gramados árabes no dia 18 de dezembro, quando está programada a final da competição mais importante do globo terrestre.
Em contato com o Portal A TARDE, editores de esporte do A TARDE, Massa e os colunistas do periódico impresso, falaram sobre os possíveis favoritos para a disputa. Apesar do desempenho que deixou a desejar nas últimas duas edições da Copa (Brasil em 2014 e Rússia em 2018), a Seleção comandada pelo técnico Tite entra como favorita na visão dos nossos craques.
“Pra mim o único que time que dá pra citar verdadeiramente como favorito é o Brasil. Porque é o único que tem dois setores muito fortes, o ataque e a defesa. O meio-campo não é o mais criativo, mas isso se resolve com um jogo de transição muito eficiente. A França em má fase e com o desfalque de Kante vai ter q se reinventar. E na Argentina eu não vejo tanta força como estão dizendo”, analisou o editor de esporte do jornal impresso A TARDE, Daniel Dórea.

Assim como acontece nos melhores times e selecionados do mundo, a bola foi rolada para o editor do Massa, Léo Santana, que citou a mudança no período da competição como um fator que pode fazer a diferença nas partidas que vão ser realizada no mundial.
“A minha expectativa para a Copa é a melhor possível. Primeira Copa no final de ano, os jogadores que atuam na Europa vão chegar com o melhor preparo físico e em alta performance. Então se espera uma disputa maior ainda. Acredito que Brasil e Argentina chegam como favoritas, mas as seleções europeias como Espanha, Holanda e França também são candidatas. Outro ponto positivo é o aparato tecnológico que existe hoje”.
Além dos editores do principal jornal impresso do estado, a equipe do Portal A TARDE avançou um pouco e conversou com os colunistas Luiz Teles, Leandro Silva e Angelo Paz.

“A expectativa para a Copa é muito boa. Tudo indica que será uma competição muito equilibrada. Difícil descartar alguma das campeãs mundiais que estarão presentes. Mas, sem querer fugir do clichê, apontaria Brasil, Argentina e França como principais favoritas ao título. Entre as seleções que não são tão cotadas, acredito em uma grande Copa da Dinamarca, assumindo o papel que foi da Croácia e da Bélgica em 2018. Essas duas, mais envelhecidas, também estão na briga para repetir o feito. Portugal e Holanda também são interessantes”, comentou Leandro Silva.
Com a visão do lado de lá do continente, Angelo Paz mora atualmente em Portugal e, ainda assim, concorda que a Canarinho chega como uma das favoritas, mas ainda destaca os 'Hermanos' e algozes anteriores do time verde e amarelo.
“O Brasil é um consenso quanto ao favoritismo entre todos. Uma seleção que é consistente, toma poucos gols e tem um ataque eficiente. A Argentina é outra equipe que também vem forte, ganhou a Copa América em cima do Brasil, também se classificou de forma muito tranquila nas Eliminatórias, não depende apenas de Messi. Quanto aos Europeus, a gente percebe que a França, embora campeã na última edição, chega com uma pré-Copa complicada com contusões. A Alemanha, outra favorita, não está fazendo um ciclo consistente, como foi em 2010”, analisou.

Por fim, para encerrar o passeio pelos editores e colunistas do Grupo A TARDE, o repórter e colunista Luiz Teles também fez uma analise do que aguardar para o Mundial de 2022.
"Em muito tempo, na minha opinião, não chegamos em uma Copa um nível tão maduro de futebol e também de um futebol mais próximo do que hoje é praticada no resto do mundo, um dinamismo maior em relação ao que o Brasil apresentou nas últimas duas copas, sobre tudo em 2014 e 2018. O próprio Tite não tinha esse nível de dinamismo e opções para variações dentro do jogo. Então eu vejo a gente chegar um nível melhor do que em 2018 e nossos adversários não no nível tão alto quanto na Copa de 2018, por exemplo. Então acho difícil cravar o Brasil como favorito a copa, mas seria assim um dos favoritos em relação a copa do mundo”.
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