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15/11/2022 às 7:00 • Atualizada em 18/11/2022 às 21:42 | Autor: Paulo Leandro

COPA DO MUNDO

Anjo Garrincha salva Brasil ao voar de amor por Elza Soares

Pelé machucado, Mané dedica gols decisivos na Copa de 62 à cantora paixão de sua vida

Mané Garrincha e Elza Soares
Mané Garrincha e Elza Soares -

Quando Pelé chutou forte, por cima do gol, aos 28 minutos do primeiro tempo, não foi apenas mais uma oportunidade perdida naquele empate contra a Tchecoslováquia, por 0x0, na Copa do Chile, em 1962.

A Seleção perdia também aquele considerado seu melhor jogador, campeão mundial, aos 17 anos e 249 dias de idade – até hoje o talento mais precoce a ganhar a Jules Rimet, na Suécia-1958.

A distensão na virilha manteve a expressão de dor no rosto do Rei até o final do jogo porque não se permitiam substituições e Pelé ficou em campo andando para fazer número.

O fim da Copa para Pelé abriu espaços para Garrincha, assumindo seu perfil supralunar de anjo torto, ao voar pelo campo imitando o passarinho do qual ganhou o apelido, inventado por uma irmã, para nunca esquecer das maldades do seu badogue.

Cada lance era um beijo, um buquê, um “eu te amo” para Elza Soares, com quem Garrincha teve um filho, e sempre o apoiou, desculpando as puladas de cerca, ao seguir Nelson Rodrigues: “Amar é perdoar a quem nos trai”.

Chaplinianamente, o esquisito ser de pernas desalinhadas ocupou o espaço de Pelé, com um gol de cabeça, escorando bola de córner, e outro, inacreditável, um chute de fora da área, depois de alisar o couro duas vezes, antes de acertar o alvo.

Na semifinal, contra os donos da casa, os chilenos, Garrincha voltou a manifestar seu caboclo, marcando de fora da área; e repetiu a dose, com a cuca legal, cumprimentando o goleiro Escutti.

Na decisão, Brasil 3x1 Tchecoslováquia, o apaixonado salvador da pátria estava presente, ao escapar de uma suspensão, pois fora expulso contra o Chile, por revidar as pancadas sofridas.

Romário e Bebeto, os caras do tetra

Quando os primeiros jogos do Brasil, no caminho do tetra-94, pareciam encaminhar-se para o empate sem gols, Romário abriu o placar nos 2x0 sobre a Rússia e nos 3x0 sobre Camarões, Bebeto fez o terceiro. Contra a Suécia, a derrota parecia certa, pois o Brasil não tinha jogada de ataque, mas Romário igualou o placar. Bebeto salvou, ao fazer o único gol contra os EUA, e a parceria com Romário garantiu a vitória, como um gol cada, na vitória por 3x2 sobre a Holanda. Romário apareceu de novo na área sueca, na semifinal (1x0). Uma seleção sem estratégia ofensiva, tinha mesmo de ser campeã com um erro da Itália, na final, no chute para fora de Baggio, na decisão por pênaltis. Mas, sem Romário – e Bebeto –, conquistaríamos o caneco?

Ronaldo e Rivaldo, rima rica do penta

Um boquirroto, adora se “amostrar”, como se diz em baianês castiço. Outro, caladão e discreto. Ronaldo Nazário e Rivaldo, dois perfis antagônicos, mas em campo, complementares, ambos decisivos para salvar a seleção penta 2002. Ronaldo e Rivaldo marcaram na vitória por 2x1 sobre os turcos; repetiram nos 4x0 sobre a China; e Ronaldo guardou mais dois na vitória por 5x2 na Costa Rica. Nas oitavas, garfada, tendo o árbitro invalidado um gol legal, a Bélgica foi vencida com um gol de cada. Rivaldo voltou a brilhar contra a Inglaterra. Ronaldo – o gaúcho – fez o gol da vitória. Nas semi e na final, Ronaldo, semicareca, eliminou a Turquia (1x0) e fez os dois na final sobre a Alemanha, o primeiro aproveitando rebote de um chute. De quem? Rivaldo.

Entre pratos e gols, viva Diego!

Em sua passagem na Terra, curtia tanto os pratos quentes quanto o chuá das redes. Na Copa de 1986, levou a Argentina ao título. Diego Armando Maradona foi ele e mais 10 no México. O empate contra a Itália, 1x1, anunciava os próximos e inesquecíveis canudos. Somente um ser supralunar teria a parceria da causa primeira – Deus – para marcar um gol celestial. Foi o gol de abertura do placar contra a Inglaterra. Quem duvidava da participação do Criador na coautoria deste tento, teve de calar a boca com o gol mais belo de todas as copas, depois de dom Diego passar por cinco súditos de Elizabeth. Argentina, 2x1. Diante da Bélgica, Dieguito deu dois tirinhos certeiros, tendo também participação decisiva na difícil vitória por 3x2 sobre a Alemanha.

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