Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > copa do mundo > 2022
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

COPA DO MUNDO

Monsieur Juninhô, o hepta francês

Epopeia do pernambucano bom de bola e caráter, ao levar o Lyon à hegemonia

Por Paulo Leandro

16/12/2022 - 7:00 h
Craque pernambucano teve boa participação na Copa de 2006
Craque pernambucano teve boa participação na Copa de 2006 -

Já imaginaram se Vitória ou Bahia acertassem a contratação de um jogador capaz de liderar as conquistas de sete títulos nacionais consecutivos (hepta), seis vezes a Supercopa do Brasil (hexa) e, de lambuja, mais uma Copa do Brasil?

Mais ou menos comparando, foi esta a façanha de Juninho Pernambucano no futebol francês, ao conduzir o Olympique de Lyon, clube considerado intermediário naquela época, à condição de principal destaque do país, desbancando o Paris Saint-Germain, o Olympique de Marselha e outros superdotados.

A primeira surpresa veio na temporada 2001, com o título francês. Depois, vieram a Supercopa da França e o bi nacional, tendo o brasileiro como principal artilheiro. Repetiu a façanha na Supercopa e daí em diante aquele clube ‘nordestino’ passou a ser respeitado pelos ‘Flamengos’ de lá.

Foi mais além o Lyon, como é mais conhecido: tornou-se referência do futebol francês, dando sequência à fama obtida com a conquista da Copa do Mundo, a primeira da seleção azul, anos antes, em 1998.

Exagerado

Chega a ser um exagero o domínio, ou contando ninguém acreditaria, se não fossem os jornalistas para registrar os fatos esportivos: heptacampeão francês e hexa da Copa da França.

O pernambucano do ‘Ricife’, revelado no Sport e ídolo do Vasco, na condição de meia e exímio cobrador de faltas, ganhou o coração da cidade, não apenas pelo futebol, mas por suas práticas virtuosas, reconhecidas a ponto de ser convidado para diretor do Lyon.

Vamos cantar de coração

Juninho começou cedo, aos 16 anos, e logo chamou a atenção pela destreza ao cobrar faltas com a camisa do Sport de Recife. Já no Vasco, sagrou-se campeão brasileiro de 1997; carioca, no ano do centenário do clube; marcou o gol da classificação para a final da Libertadores de 1998, diante do River Plate, e deu dois passes na conquista do título, ao vencer o Barcelona de Guayiaquil (Equador). Ganhou também o Torneio Rio-São Paulo de 1999 e o tetra brasileiro, abrindo o placar na final: 3 a 1 sobre o São Caetano. O momento mágico foi na Copa Mercosul do ano 2000. O Palmeiras terminou o primeiro tempo dando 3 a 0 e o Vasco virou para 4 a 3.

Craque antiFa dribla Neymar

Juninho Pernambucano é um grande craque também como cidadão. Sempre posicionou-se com firmeza ao lado do povo brasileiro: “Me sinto mal quando vejo jogadores como Neymar apoiando fascistas”.

Um gol no Japão e o fim no meião

Na Copa de 2006, Juninho deixou o seu nos 4 a 1 sobre o Japão, e foi um dos melhores da Seleção Brasileira, eliminada pela França, quando Roberto Carlos foi ajeitar o meião e deixou Thierry Henry solto na área.

Campeão no Qatar

Juninho fez o pé de meia no país-sede do Mundial, o Qatar, ao defender o Al-Gharafa, sagrando-se campeão da Copa das Estrelas, da Liga do Qatar e da Copa do Príncipe, as três principais competições do país árabe.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Craque pernambucano teve boa participação na Copa de 2006
Play

Argentino provoca Paquetá após conquista da Copa do Mundo

Craque pernambucano teve boa participação na Copa de 2006
Play

Vídeo: Neymar se irrita e dá bronca em companheiros após gol sofrido

Craque pernambucano teve boa participação na Copa de 2006
Play

Saiba mais sobre Renato Paiva, o novo treinador do Bahia

Craque pernambucano teve boa participação na Copa de 2006
Play

Torcedores caem na animação durante chuva forte no Pelourinho

x