EXPERIENTE
Apresentado, Cicinho fala de período no futebol búlgaro
O jogador chega para disputar posição com André e Borel
Por Da Redação

Com 34 anos, o lateral-direito Cicinho chega ao Bahia para se juntar a um elenco jovem e ser a voz da experiência do tricolor em 2023. De acordo com ele, a ideia é auxiliar no desenvolvimento dos atletas, principalmente os companheiros de posição André, 19 anos, e Douglas Borel, 20 anos, e ajudar o Bahia na conquista dos objetivos da temporada.
"São jogadores talentosos. Nessas últimas duas partidas, o menino [Douglas Borel] jogou muito bem. Espero contribuir o máximo com eles. Não é por eles serem jovens, que eu também não possa aprender com eles. Vamos estar bem unidos para que a gente possa fazer o bem comum que é ajudar o Bahia a conquistar os triunfos. Vamos estar sempre juntos para que a gente possa dar o melhor, independente de quem esteja jogando ou não".
O jogador também falou sobre o período que passou no futebol búlgaro, por quem já defendeu até a seleção. No país, Cicinho defendeu o Ludogorets entre 2015 e 2023.
"O que me prendeu bastante tempo lá foi a ambição e a vontade que eu tinha de disputar campeonatos europeus de alto nível, apesar da Bulgária não ser um país tão tradicional no futebol mundial. É um país que já teve sua glória e que hoje em dia está voltando a ser. Eu tive a felicidade de jogar numa equipe nova, tem 11 anos depois que foi comprada. Era uma equipe que evoluiu muito. Falei com alguns brasileiros que estavam ali quando chegou a proposta e eles me falaram que era uma equipe com um projeto ótimo. Me interessei bastante e optei por ir jogar lá. Cheguei lá e foram sete anos sendo campeão, consegui disputar Champions League e seis anos seguidos disputando a Liga Europa, que é um campeonato muito forte", pontuou.
Cicinho falou ainda sobre as suas características e a forma como a sua passagem pela Europa o ajudou a evoluir taticamente.
"Fui revelado pelo Remo e minha formação foi toda lá. Depois fui para o Juventude, Brasiliense e na Ponte Preta tive o meu melhor momento aqui no Brasil. Depois fui transferido para o Santos e passei dois anos e meio jogando lá. Quando eu fui daqui para lá [Bulgária], tive que me adaptar. Eu era um cara mais ofensivo e lá tive que aprender a ser mais lateral mesmo. Me ajudou muito, porque agora posso dizer que sou aquele cara que sabe defender muito bem e que também consegue chegar no ataque. Espero manter essas duas características muito bem definidas para que eu possa evoluir e desenvolver o meu melhor aqui no Bahia".
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