EC.BAHIA
Bahia fica no zero com o Santos e segue perto da zona de rebaixamento
Por Daniel Dorea
Depois do fim do jejum com o 4 a 2 sobre o Fortaleza, havia a dúvida: teria sido um golpe de sorte ou o Bahia afirmaria uma melhora de desempenho na temporada? A pergunta ficou sem resposta definida.
>> Veja tabela de classificação e jogos da Série A
Apesar de alguns bons momentos do Esquadrão no 0 a 0 deste sábado, 11, com o Santos, na Vila Belmiro, o que marcou mais foi a falta de inspiração das duas equipes, que seguem próximas da zona da degola. O Tricolor é o 15º, com 22 pontos, um acima do América-MG (17º). O Santos tem 23, em 13º.
O próximo desafio do Bahia é no sábado que vem, em casa, às 21h, contra o RB Bragantino.
Força inicial
Antes de o relógio dar uma volta completa, o Bahia já mostrou força ofensiva com o meia Lucas Mugni, que arriscou chute de fora da área e obrigou João Paulo a saltar para defender. Parecia indício de que viria por aí um jogo aberto, interessante, com o Bahia escalado de maneira agressiva. Mas foi engano. O time logo entregou a bola ao Santos e postou-se de forma conservadora para tentar explorar os contra-ataques. E, assim, nada de importante aconteceu na partida até os 25 minutos.
Foi quando, numa primeira boa investida em contra-ataque, Rodallega deixou Gilberto na cara do gol, mas ele errou feio na hora do chute. Aí, iniciou-se uma série de boas chegadas do Tricolor.
Aos 26, o estreante Isnaldo levou a bola da esquerda para o meio e bateu da entrada da área. João Paulo tocou com a ponta dos dedos, mas o árbitro não viu e marcou tiro de meta. Dois minutos depois, uma pequena blitz. Rodallega acionou Nino pela direita, e ele cruzou para Gilberto falhar novamente ao tentar finalizar. Na sequência, o camisa 9 foi bem na tabela com Rodallega, que colocou João Paulo para trabalhar em batida de fora.
O gás acabou ali, o que significou uma boa oportunidade de sair para o intervalo com vantagem parcial, afinal, o primeiro tempo terminou com oito finalizações do Bahia e nenhuma do Santos, que estreava o técnico Fábio Carille, conhecido pela dificuldade em trabalhar a parte ofensiva de suas equipes.
A sensação de que o Esquadrão perdeu o seu momento no jogo aumentou no início do segundo tempo, quando o Peixe finalmente acordou para a vida. Não só conseguiu suas primeiras finalizações na partida como levou muito perigo. Aos sete minutos, Sánchez cobrou falta em posição lateral, Claus tocou nela e a bola explodiu no travessão. Aos 14, Pirani cruzou rasteiro e Marcos Guilherme completou de primeira. Passou raspando.
O Bahia só respondeu aos 27, quando o criticado Óscar Ruiz deu mais motivos para a torcida reclamar dele. Lançado em boa posição, chutou mal e foi sacado logo em seguida. Três minutos depois, Marinho, que, em litígio com a diretoria do Santos, só entrou no segundo tempo, pegou uma boa sobra, mas bateu torto, para fora.
As últimas tentativas do Esquadrão foram com Rodallega, que errou ao tentar chutaço aos 40 e acertou no cruzamento para Rodriguinho aos 48. Aí, foi o camisa 10 que falhou.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes