EC VITÓRIA
Fábio Mota nega adiantamento de receita da CBF, mas documento desmente
Presidente do Leão disse que não teria recebido os valores, mas sim, solicitado à CBF
Por Da Redação

O presidente do Vitória, Fábio Mota, negou a informação do ex-jogador e apresentador José Ferreira Neto, de que o Leão da Barra havia recebido receitas antecipadas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A informação foi divulgada pelo Bnews e confirmada pelo Portal A TARDE.
Em contato com a reportagem, o mandatário rubro-negro afirmou que a prática de pedir adiantamento das quotas é algo bastante comum no futebol. Segundo ele, quando assumiu o clube, o Vitória já possuía receitas antecipadas e, atualmente, o clube também tem diversos valores a receber.
"Antecipação no futebol existe desde quando ele começou. Quando eu assumi o Vitória, por exemplo, a Copa do Brasil foi toda antecipada, eu não recebi um centavo. Desde quando o futebol existe que tem antecipação. O Vitória tem diversos créditos a receber na CBF. Não tem nada dado para ninguém, a gente conquistou no campo. Tem um crédito da Copa do Brasil, tem um crédito da Série A, tem um crédito da Copa do Nordeste", disse Mota.
Já durante um podcast, o presidente do Leão disse ainda que não teria recebido os valores, mas sim, solicitado junto a Confederação Brasileira de Futebol, o que ainda precisaria ser aceito pela entidade.
Posteriormente, o Globo Esporte divulgou um documento do Esporte Clube Vitória que confirmou o recebimento de uma verba de R$ 1 milhão. O valor corresponderia a uma de quatro parcelas adiantadas ao Rubro-Negro, que totalizariam R$ 4 milhões.

A publicação traz ainda que outros três clubes da Série B tiveram antecipação, sendo que três deles subiram para a Série A. Além do Vitória, campeão do torneio, Atlético-GO (R$ 2,5 milhões) e Juventude (R$ 1 milhão) também receberam receitas. O Sport (R$ 1,5 milhão) foi o único que recebeu quotas e não subiu.
O Portal A TARDE tentou contato com Fábio Mota para esclarecer os documentos que comprovam o recebimento da quota, mas, até o momento da publicação, ainda não obteve retorno.
O Código de Ética da CBF, em teoria, proíbe a prática de adiantar valores aos clubes, sob o risco de desequilibrar os torneios. No entanto, o "Parágrafo Único" do mesmo artigo afirma que "em casos excepcionais a concessão pode ocorrer", desde que aprovada pela diretoria da CBF.
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