Grupo de jogadores brasileiros não consegue deixar a Ucrânia

Os jogadores brasileiros que atuam em times ucranianos voltaram a gravar um vídeo pedindo ajuda do governo brasileiro após ficarem presos em um hotel em Kiev, cidade atingida por mísseis russos e que está no meio do confronto entre Rússia e Ucrânia, em uma invasão que começou nesta semana.

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O grupo de jogadores de Shakhtar Donetsk e Dínamo de Kiev não conseguiu deixar a capital da Ucrânia na noite da última sexta-feira, 25, por falta de segurança. Eles deveriam pegar um trem oferecido pelo Itamaraty, mas decidiram não ir para Estação Central de Kiev, já que teriam que andar mais de 2 km com as suas famílias na cidade que é palco de guerra.

O trem oferecido pelo Itamaraty partiria com destino à cidade de Chernivsti, no oeste da Ucrânia, de onde poderiam tentar chegar à Romênia. No entanto, sem garantias de segurança, eles decidiram permanecer no Hotel Ópera, onde estão instalados em um bunker. No local, sem funcionários e itens básicos, os mantimentos, como comida e água estão acabando.

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Ao UOL, o empresário Augusto Nogueira, que representa um dos jogadores que estão no local, afirmou que 50 brasileiros estão instalados no bunker. "Temos crianças, desde bebês de 3, 4 meses, até crianças de 6, 7 anos. Não há a mínima segurança para sair à rua. Estamos ouvindo barulho de bomba aqui no hotel".

O grupo de jogadores só foi avisado pela embaixada brasileira, pelo aplicativo de mensagens Telegram por meio das 21h, uma hora antes da partida do trem. "Seguimos no bunker do Hotel Ópera, em Kiev. Não tentamos embarcar no trem organizado pela embaixada brasileira. Seria um alto risco para todos nós", disse no Instagram, o zagueiro Marlon, do Shakhtar Donetsk e ex-Fluminense.