ESPORTES
Itajuípe vence Porto Seguro e conquista Intermunicipal
Por Luiz Tito

Com muito calor e tempo nublado, as ruas de Itajuípe (a 400 km de Salvador) ficaram coloridas de verde e branco. E após seis anos fora do Intermunicipal de futebol, foi em grande estilo que a seleção da cidade voltou a participar daquele que é considerado como um dos maiores torneios de futebol amador do país.
Campeã invicta em 1987, a equipe agora comandada pelo técnico Marcos Barbosa repetiu o feito este ano. Chegou à final contra Porto Seguro com a vantagem do empate (venceu o jogo de ida por 1 a 0) e, em casa, no Estádio Humberto Badaró, levantou o caneco pela segunda vez em sua história ao bater o adversário por 2 a 0, no último domingo, 16, levantando o título novamente sem perder uma partida sequer.
O jogo
O primeiro tempo foi muito truncado no meio de campo, com poucas chances de gols. Destaque para as duas grandes defesas dos goleiros Rose, da seleção de Itajuípe, e Negão, de Porto Seguro.
Até que o centroavante Gyratã Pataxó, de Porto Seguro, lutou muito contra a bem colocada defesa do time da casa, mas ficou apenas na vontade e viu os zagueiros levarem a melhor nos momentos decisivos.
No segundo tempo, o técnico Marcos Barbosa, de Itajuípe, botou o time para frente. Empurrado pela torcida, logo aos 5 minutos a seleção abriu o placar, com o meia Pituca, que aproveitou uma enorme falha da zaga e só teve trabalho de desviar do arqueiro Negão, que com suas tranças vermelhas e pretas, não teve muito o que fazer.
Obrigado a sair para o jogo, a equipe do técnico Jair Viveiros Guerreiro, o Rato, diversas vezes campeão como jogador, deixou a defesa desguarnecida. O segundo tento foi apenas questão de tempo. Após um bom cruzamento do lateral-esquerdo Wescley, o centroavante Kaká subiu com estilo e guardou, para delírio da torcida. Com esse gol, ele sagrou-se artilheiro da competição, com doze gols (já o goleiro Rose foi eleito o melhor goleiro da competição).
Após o segundo gol e embalada pelos gritos de 'olé', a seleção bicampeã passou a tocar a bola. Com o apito final do árbitro Jaílson Macedo de Freitas, o gramado foi invadido pela torcida e a alegria tomou conta da cidade. Até a lua surgiu entre as nuvens para saldar os campeões. Um minitrio arrastou a torcida pelas ruas de Itajuípe e a festa não teve hora para acabar.
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